Manchetes do dia

Domingo 20 / 09 / 2015

O Globo
"União incha quadro de pessoal de 18 estatais"

Grupo inclui da empresa do inexistente trem-bala à bem-sucedida Embrapa

Número de funcionários cresce 11 mil desde 2009, e gasto com folha dobra em cinco anos. Tesouro desembolsa R$ 15 bi, mas companhias destinam menos de um terço desse orçamento a investimentos

As 18 estatais que dependem de recursos da União têm 47.333 funcionários e dobraram seus gastos com a folha de pagamentos nos últimos cinco anos. Juntas, receberam R$ 15 bilhões do Tesouro Nacional em 2014, mas destinaram apenas 28% desse orçamento a investimentos, informam RUBEM BERTA, CÁSSIA ALMEIDA e MARCELLO CORRÊA. O grupo inclui desde a Embrapa, referência em pesquisa agropecuária, até a Empresa de Planejamento Logístico (EPL), criada para planejar o trem-bala, que não saiu do papel.
 


Folha de S.Paulo
"Congresso cobra cortes, mas aprova despesas bilionárias"

Governo tenta manter vetos de Dilma a projetos da pauta-bomba

O Congresso, que tem cobrado do Planalto redução de despesas, aprovou projetos que gerarão, caso vigorem, gastos anuais de R$ 22 bilhões. O montante se aproxima dos R$ 26 bilhões que o governo quer cortar para equilibrar as contas em 2016.

A presidente Dilma apresentou vetos às propostas que oneram os cofres, mas o Congresso pode derrubá-los nesta semana. Deve haver pressão de aposentados e funcionários públicos, beneficiados pelos projetos, sobre deputados e senadores.

O Executivo busca resgatar sua base para manter os vetos aos textos da chamada pauta-bomba: reajuste de salários do Judiciário, extensão a todos os aposentados da política de valorização do salário mínimo e criação de opção ao fator previdenciário.

Segundo o deputado oposicionista Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), na Câmara já há votos para derrubar os vetos. Delcídio do Amaral (PT-MS), líder do governo no Senado, afirmou que, sem convicção de vitória, a estratégia será esvaziar o plenário.


O Estado de S.Paulo
"Planalto aposta no Senado para barrar impeachment"

Governistas mapeiam votos pró e contra e iniciam corpo a corpo com aliados para salvar mandato de DilmaDiante do apoio na Câmara ao movimento pró-impeachment de Dilma Rousseff, o Planalto passou a apostar no Senado como a última e mais segura barreira para garantir o mandato da presidente. Além de mapearem o apoio a Dilma na Casa, governistas iniciaram corpo a corpo com a base aliada. Pelas contas da articulação política, haveria 43 votos a favor do impedimento no Senado – menos do que os 54 necessários. “Não podemos brincar. Está todo mundo atento ao andamento na Câmara”, disse o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral. A avaliação de integrantes da cúpula da Casa e até de líderes de oposição é de que o processo no Senado ainda não “está maduro” e não cabe no momento incentivar o “rompimento democrático”. Também há entendimento no PMDB de que, em meio à falta de solução para a crise, assumir o País com o vice Michel Temer traria desgaste ao partido. 

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