Manchetes do dia

Sábado 23 / 05 / 2015

O Globo
"Corte de R$ 70 bi atinge PAC, saúde e educação"

Governo agora prevê que economia sofrerá retração de 1,2% no ano

Valor contingenciado é o maior desde 2000, quando a Lei de Responsabilidade Fiscal entrou em vigor; o orçamento de 2015 do Minha Casa Minha Vida, uma das vitrines do governo Dilma, foi cortado em 34,6%

Com a previsão de que a economia brasileira vai sofrer retração de 1,2% este ano, o governo anunciou ontem corte de R$ 69,9 bilhões nas despesas de custeio e investimentos do Orçamento de 2015, o maior desde que a Lei de Responsabilidade Fiscal entrou em vigor, em 2000. A área social e duas das principais vitrines do governo Dilma serão fortemente atingidas. O PAC perderá R$ 25,7 bilhões, 39% do orçado, e o programa Minha Casa Minha Vida, R$ 6,9 bilhões ou 34,6%. Na Educação, prioridade anunciada com o lema Pátria Educadora, o corte chegou a R$ 9,4 bilhões. Saúde, habitação e saneamento, entre outras áreas, também terão menos recursos.

Folha de S.Paulo
"Governo anuncia cortes, mas deve aumentar gastos"

Apesar do bloqueio de R$ 69, 9 bilhões no Orçamento, desembolsos programados estão acima dos de 2014

Apesar do corte recorde no Orçamento, de R$ 69, 9 bilhões, o governo Dilma (PT) ainda prevê gastar mais neste ano que em 2014, ano eleitoral. Estão programados desembolsos de R$ 1,1 trilhão, cerca de R$ 100 bilhões acima dos do ano passado. Se consideradas as proporções da economia do país, as despesas sobem de 18, 7% do PIB (Produto Interno Bruto), para 18, 9%. Esse aumento também reflete a retração esperada para o PIB, de 1,2%, mas os dados mostram a dificuldade da equipe econômica em reduzir a despesa pública. O bloqueio orçamentário foi concentrado em despesas sociais e investimentos e afetou programas prioritários de Dilma, como o P AC (Programa de Aceleração do Crescimento), o Minha Casa, Minha Vida e o Pronatec. Os ministérios das Cidades, da Saúde, da Educação e dos Transportes responderam por 63% do corte. O P AC perdeu R$ 25, 7 bilhões, o que representa 39% da verba prevista no Orçamento. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), afirmou que o ajuste é “fictício”. O tucano Aécio Neves disse ter caído “a máscara do PT”, pois os que mais sofrem são os pobres.

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