Manchetes do dia

Domingo, 09 / 03 / 2014

Correio Braziliense
"Empresa subsidiária da Delta Construções tenta fechar contratos público"

Amparada por liminar, subsidiária da construtora investigada por suposta ligação com Carlinhos Cachoeira vence concorrências milionárias

Sob o risco de voltar à lista de empresas inidôneas, a Técnica Construções, subsidiária da Delta Construções, aproveita o nome limpo na praça — graças à liminar concedida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) — para tentar fechar contratos públicos. A empresa conseguiu vencer pelo menos três licitações desde o sinal verde. Essas obras, da prefeitura do Rio de Janeiro, somam R$ 76 milhões. Ainda que a Justiça reverta a decisão, e a Delta e a Técnica sejam novamente proibidas de fazer negócios com o poder público, dificilmente as duas empresas, com contratos assinados e canteiros de obra armados, perderão serviços conquistados nesse período. A Delta entrou no Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas (Ceis) depois de se tornar uma das protagonistas da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira, em 2012. De acordo com a Polícia Federal (PF), a Delta mantinha uma central de empresas de fachada envolvidas no esquema de corrupção e desvio de dinheiro público supostamente comandado pelo contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Já a inidoneidade da Técnica foi declarada pela Controladoria-Geral da União (CGU) no fim do ano passado, por ser um braço da Delta. O Ceis é uma lista mantida pela CGU de empresas que perderam, ao menos temporariamente, o direito de participar de licitações ou celebrar contratos com a administração pública.

Estado de Minas

"Economia do interior de MG se transforma com avanço da educação superior"

Série do EM mostra que cinco universidades federais e uma estadual giram R$ 1,3 bi por ano em Minas e impulsionam as cidades onde estão

Ouro Preto, Mariana, Viçosa, São João del-Rei e Lavras – O avanço da educação de nível superior no Brasil, que surgiu timidamente em meados dos anos 2000, está, ainda, longe de arrefecer como alavanca de um novo ciclo de crescimento do comércio, da construção civil e do setor de prestação de serviços. Até mesmo naqueles municípios sustentados pelo emprego e a renda gerados em atividades tradicionais, a exemplo da indústria da mineração e do agronegócio, os resultados da educação surpreendem. A expansão passou, também, a expor os problemas e os desafios do crescimento que as chamadas cidades universitárias não estavam preparadas para ver. Com a multiplicação de alunos, do corpo docente e de pesquisadores em diferentes áreas, circula mais dinheiro, mas, sem planejamento, elas esbarram nos males das metrópoles: especulação imobiliária, trânsito carregado e a inflação dos preços de produtos e serviços. De 2004 a 2012 as instituições públicas e privadas cresceram 20% no país em número de unidades e o universo de estudantes aumentou 75%, alcançando 7,1 milhões de pessoas. Em relação à década de 1990, o número de instituições de ensino superior triplicou, com base no Censo da Educação Superior, publicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). No interior de Minas Gerais, a corrida para formar mão de obra está revolucionando a economia. Levantamento feito pelo Estado de Minas em cinco universidades federais – de Ouro Preto, Viçosa, São João del-Rei, Lavras e dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – e na Universidade Estadual de Montes Claros mostra que elas movimentaram mais de R$ 1,3 bilhão no ano passado, entre gastos com pessoal, despesas de custeio e investimentos. São mais de 42 mil alunos e cerca de 10 mil professores e servidores.

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