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Terça-feira, 22 / 10 / 2013

O Globo
"Primeiro leilão do pré-sal: Sem disputa, Petrobras, Shell, Total e duas chinesas vencem"
 

Libra sai pela oferta mínima e setor cobra novas regras para futuras licitações

Dilma comemora resultado. Em pronunciamento, presidente diz que 85% da renda produzida em Libra ficarão no Brasil. “Não é privatização" rebateu. Batalha campal na orla da Barra. Após manifestação pacífica, infiltrados viraram carro e puseram fogo em banheiro químico. Confrontos deixaram 4 feridos. Dinheiro para fechar as contas. Os R$ 15 bilhões que serão recolhidos pelas empresas aos cofres públicos vão engordar o caixa do governo para pagar juros. Seis anos após o anúncio da descoberta do pré-sal no Brasil, o Campo de Libra foi leiloado ontem, o primeiro pelo regime de partilha. Apenas um grupo fez oferta e arrematou o megacampo, na Bacia de Santos, pela oferta mínima, pagando ainda R$ 15 bilhões de bônus ao governo. Mesmo sem concorrência, o resultado do leilão surpreendeu especialistas porque reuniu duas gigantes europeias do setor privado — a anglo-holandesa Shell e a francesa Total, cada uma com 20% do consórcio vencedor —, duas estatais chinesas — CNOOC e CNPC, com 10% cada — e a Petrobras, que ficou com 40%, acima do mínimo exigido. A exploração e a produção em Libra exigirão R$ 400 bilhões nos próximos 30 anos. A PPSA, nova estatal do pré-sal, será responsável pela gestão e pela fiscalização dos investimentos. Representantes do setor privado, no entanto, cobraram mudança de regras para que outros leilões desse tipo tenham concorrência. Homens da Força Nacional e do Exército garantiram a segurança do leilão, realizado num hotel na Barra da Tijuca, apesar dos confrontos na orla. As ações da Petrobras subiram 5% no dia. 


O Estado de S. Paulo
"Leilão do pré-sal atrai grupos privados, mas sai pelo mínimo"
 

Petrobrás é acionista majoritária no campo de Libra • Shell e Total surpreendem e se juntam a estatais chinesas no consórcio • Dilma comemora resultado na TV • Manifestantes e Força Nacional entram em confronto

O grupo formado pela Petrobrás (40%), a francesa Total (20%), a anglo-holandesa Shell (20%) e as chinesas CNPC (10%) e CNOOC (10%) arrematou a área de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, a maior reserva de petróleo já descoberta no País. Sem concorrentes, a licitação ficou no mínimo estipulado pelo governo: o consórcio pagará R$ 15 bilhões pela assinatura do contrato e partilhará com a União o piso de 41,65% de óleo lucro - ou todo o petróleo produzido na área, descontados os custos. Do lado de fora do hotel onde ocorreu o leilão houve confronto entre cerca de 400 manifestantes e 1,1 mil militares. Em pronunciamento em cadeia de rádio e TV, a presidente Dilma Rousseff comemorou o “sucesso do leilão”, classificando-o como “um marco na história do Brasil”, e disse que continuará com o modelo de partilha, “uma grande conquista” para o País.


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