Coluna do Celsinho

Bom xará

Celso de Almeida Jr.

Na última quarta-feira, computador ligado, ouvia a transmissão direta do STF.

O decano da corte, Celso de Mello, proferia seu voto, acolhendo os embargos infringentes no caso Mensalão.

Não havia outra possibilidade.

Relembrou-nos o bom xará:

"Entendo monstrar-se de fundamental importância proclamar sempre, a todo momento, que nada se perde quando se respeitam as leis e a Constituição da República. Tudo se tem a perder quando a Constituição e as leis são transgredidas e desconsideradas."

E, por este caminho, conduziu o pensamento por duas horas e cinco minutos de belíssima aula, brindando-nos desde a abertura:

"Ninguém. Absolutamente ninguém pode ser privado (de seu direito de defesa) ainda que se revele antagônico o sentimento da coletividade."

Temos muito a aprender, prezado leitor, querida leitora.

Refletir com imparcialidade sobre os posicionamentos dos experientes juízes que compõe a Corte Suprema da Nação, possivelmente, despertará a certeza de que as instituições brasileiras seguem num contínuo aprimoramento.

Lentamente, é verdade, mas avançando para dias melhores.

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