Manchetes do dia
Terça-feira, 18 / 06 / 2013
O Globo
"Um país que se mexe: O Brasil nas ruas"
Convocados nas redes sociais, protestos mobilizam pelo menos 240 mil pessoas em 11 capitais.
Redução do preço das tarifas de ônibus é mais importante bandeira do movimento, que reúne principalmente jovens e é marcado pela ausência de partidos na organização; atos foram pacíficos na maior parte das cidades. Para Dilma, manifestações são legítimas. Numa mobilização como há muito não se via no Brasil, pelo menos 240 mil pessoas, em sua maioria jovens, tomaram ontem as ruas de 11 capitais para protestar principalmente contra o aumento das passagens de ônibus. No Rio, o público foi estimado entre 80 mil e 100 mil. Em tempos de internet, os atos foram marcados pelo uso intensivo das redes sociais para convocar participantes e pela ausência de partidos políticos, sindicatos e da União Nacional dos Estudantes entre os organizadores. Desta vez, o comportamento da polícia foi diferente. Em São Paulo, o governo cumpriu a promessa de não fazer uso da tropa de choque ou atirar balas de borracha. Os protestos foram pacíficos na maioria das cidades, mas houve alguns atos de violência em Porto Alegre, Rio e Maceió, condenados pela maioria dos participantes. País afora, outros temas, como gastos com a Copa e o projeto que limita poderes de investigação do MP apareceram nas faixas. Vaiada na abertura da Copa das Confederações, a presidente Dilma disse que as manifestações pacíficas são legítimas e próprias da democracia.
O Estado de São Paulo
"Protesto se espalha pelo País e políticos viram alvo"
Centenas de milhares de pessoas foram às ruas em 11 Estados
Manifestantes ocuparam a cobertura do Congresso, em Brasília; no Rio, enfrentaram polícia na Assembleia.
Em SP, partidos não puderam levantar bandeiras. Uma nova onda de protestos - maior que as anteriores e com leque de reivindicações mais amplo - voltou a tomar conta das ruas de importantes cidades do País ontem. A maior manifestação, em São Paulo, reuniu 50 mil pessoas, segundo a PM. Foi a quinta na capital e a primeira sem violência. Uma das principais características das marchas foram demonstrações de insatisfação e rejeição da política institucional. Em Brasília, manifestantes tentaram invadir o Congresso, com palavras de ordem como “Fora Renan” e “Fora Feliciano”. No Rio, as ações se concentraram diante da Assembleia Legislativa. Em São Paulo, representantes de partidos foram impedidos de levantar bandeiras. “Não é comício, fora partidos”, gritaram manifestantes. Em Porto Alegre, uma das principais exigências foi a maior transparência dos negócios públicos. Em Curitiba, Belo Horizonte, Belém, Salvador e Maceió também ocorreram protestos e marchas aconteceram em cidades de médio porte como Londrina e Ponta Grossa, no Paraná.
A voz das ruas
Thiago Bueno, bancário ‘Isso mostra que a juventude acordou’
Palmirinha, apresentadora ‘Acreditem, não é só por R$ 0,20'
Ana Moser, ex- atleta ‘Os governantes têm de ouvir!'.
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"Um país que se mexe: O Brasil nas ruas"
Convocados nas redes sociais, protestos mobilizam pelo menos 240 mil pessoas em 11 capitais.
Redução do preço das tarifas de ônibus é mais importante bandeira do movimento, que reúne principalmente jovens e é marcado pela ausência de partidos na organização; atos foram pacíficos na maior parte das cidades. Para Dilma, manifestações são legítimas. Numa mobilização como há muito não se via no Brasil, pelo menos 240 mil pessoas, em sua maioria jovens, tomaram ontem as ruas de 11 capitais para protestar principalmente contra o aumento das passagens de ônibus. No Rio, o público foi estimado entre 80 mil e 100 mil. Em tempos de internet, os atos foram marcados pelo uso intensivo das redes sociais para convocar participantes e pela ausência de partidos políticos, sindicatos e da União Nacional dos Estudantes entre os organizadores. Desta vez, o comportamento da polícia foi diferente. Em São Paulo, o governo cumpriu a promessa de não fazer uso da tropa de choque ou atirar balas de borracha. Os protestos foram pacíficos na maioria das cidades, mas houve alguns atos de violência em Porto Alegre, Rio e Maceió, condenados pela maioria dos participantes. País afora, outros temas, como gastos com a Copa e o projeto que limita poderes de investigação do MP apareceram nas faixas. Vaiada na abertura da Copa das Confederações, a presidente Dilma disse que as manifestações pacíficas são legítimas e próprias da democracia.
O Estado de São Paulo
"Protesto se espalha pelo País e políticos viram alvo"
Centenas de milhares de pessoas foram às ruas em 11 Estados
Manifestantes ocuparam a cobertura do Congresso, em Brasília; no Rio, enfrentaram polícia na Assembleia.
Em SP, partidos não puderam levantar bandeiras. Uma nova onda de protestos - maior que as anteriores e com leque de reivindicações mais amplo - voltou a tomar conta das ruas de importantes cidades do País ontem. A maior manifestação, em São Paulo, reuniu 50 mil pessoas, segundo a PM. Foi a quinta na capital e a primeira sem violência. Uma das principais características das marchas foram demonstrações de insatisfação e rejeição da política institucional. Em Brasília, manifestantes tentaram invadir o Congresso, com palavras de ordem como “Fora Renan” e “Fora Feliciano”. No Rio, as ações se concentraram diante da Assembleia Legislativa. Em São Paulo, representantes de partidos foram impedidos de levantar bandeiras. “Não é comício, fora partidos”, gritaram manifestantes. Em Porto Alegre, uma das principais exigências foi a maior transparência dos negócios públicos. Em Curitiba, Belo Horizonte, Belém, Salvador e Maceió também ocorreram protestos e marchas aconteceram em cidades de médio porte como Londrina e Ponta Grossa, no Paraná.
A voz das ruas
Thiago Bueno, bancário ‘Isso mostra que a juventude acordou’
Palmirinha, apresentadora ‘Acreditem, não é só por R$ 0,20'
Ana Moser, ex- atleta ‘Os governantes têm de ouvir!'.
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