Manchetes do dia

Sexta-feira, 12 / 04 / 2013

O Globo
"Pressão no bolso - Alta dos preços já derruba vendas em supermercados"

Consumidor compensa alimentos mais caros comprando menos, aponta IBGE

No atacado, tomate e batata começam a cair, mas reajustes de transportes e serviços devem pressionar custo de vida até meados deste ano. Tarifa de energia em 66 municípios do Rio sobe 12,13% na segunda-feira. A alta de preços de alimentos levou o consumidor a comprar menos nos supermercados, segundo Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE. O recuo foi de 1% em fevereiro em relação a janeiro e de 2,1% sobre 2012. Na taxa geral, que inclui outros ramos do comércio, a queda foi de 0,4%. "O preço freou a demanda e influenciou muito”, disse Reinaldo Pereira, do IBGE. "A inflação mais alta de alimentos pesa nos orçamentos. Deixa-se de gastar com outros produtos',' completa Luís Leal, do ABC Brasil. No atacado, preços de alimentos, como tomate e batata, co-meçam a ceder, mas metrô e ônibus subirão em SP, em junho. No Rio, a tarifa da Ampla terá alta de 12,13%. Esses preços estavam represados após acordo com o governo.


O Estado de São Paulo
"Revisão de tarifas de energia corrói corte da conta de luz"

Em alguns casos, o ganho já foi praticamente zerado; problemas climáticos são apontados como ‘vilões’

Revisões tarifárias das distribuidoras de energia elétrica corroeram parte da redução média de 20% das contas de luz, em vigor desde fevereiro, informa Renée Pereira. Há casos, como os da Cemig e da CPFL, em que as tarifas voltaram a subir para determinados tipos de consumidores. Em outras situações, a queda já foi praticamente zerada. Caso das tarifas de alta-tensão da CPFL, apenas 0,9% abaixo das praticadas antes da redução da conta. Cálculos feitos pela comercializadora de energia Comerc, com base em dados da Aneel, mostram que, em 2012, o preço médio de energia para consumidores da companhia era de R$ 229,91 o megawatt hora (MWh), caiu para R$ 181,18 em janeiro e, em março, chegou a R$ 227,94. Problemas climáticos tiveram, segundo o setor, peso nos resultados. Com a queda dos reservatórios e chuvas abaixo da média, o governo teve de colocar todas as térmicas, mais caras, em operação. E alguns contratos novos são reajustados pelo índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que está pressionado.


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