Manchetes do dia

Terça-feira, 05 / 02 / 2013

O Globo
"Petrobras tem menor lucro em oito anos" 

Importação, preço defasado e queda na produção fazem ganho cair 36% em 2012

Analistas criticam interferência do governo, que segurou preços dos combustíveis para evitar a alta da inflação. Após perda de US$ 32 bi de valor de mercado, estatal cai para o 8º lugar no ranking global das petroleiras. Com os seus preços defasados e o aumento das importações de combustíveis, a Petrobras registrou lucro de R$ 21,18 bilhões em 2012, uma queda de 36% na comparação com os R$ 33,3 bilhões do ano anterior. Influenciado também pelo recuo de 2% na produção, o ganho da estatal foi o menor em oito anos. O resultado foi afetado ainda pela valorização do dólar, que aumentou os custos da companhia. Segundo dados da consultoria Economatica, a intensidade da queda do lucro no ano passado é a maior desde a verificada em 1995 (48,7%), ano seguinte ao lançamento do Plano Real. Para analistas, a interferência do governo nos preços da gasolina e do diesel para segurar a inflação prejudicou a empresa. No quarto trimestre do ano, o lucro subiu 39%, para R$ 7,7 bilhões, acima do esperado.  


O Estado de São Paulo
"Alves defende mandato de condenados no mensalão" 

Eleito com 271 votos, novo presidente da Câmara desafia Judiciário e diz que decisão sobre deputados cabe à Casa

Eleito com 271 votos para presidir a Câmara dos Deputados pelos próximos dois anos, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) defendeu ontem que os parlamentares condenados pelo STF no processo do mensalão não tenham seus mandatos cassados automaticamente. E reafirmou que a decisão cabe à Casa, não ao Supremo. “É lógico que (a palavra final) é da Câmara”, disse. Foram condenados no processo os deputados José Genoino (PT-SP), João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar da Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT). Além de desafiar o Poder Judiciário, Henrique Alves também partiu para o enfrentamento com o Executivo. Ele se comprometeu a aprovar o orçamento impositivo, que obriga a presidente Dilma Rousseff a liberar os recursos de emendas de parlamentares. “Esta Casa é a mais injustiçada dos poderes; é a mais criticada.” O novo presidente da Câmara atribuiu ao “fogo amigo” as acusações de enriquecimento ilícito que pesam contra ele. 

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