Manchetes do dia

Sexta-feira, 04 / 01 / 2013

O Globo
"Temporais de janeiro voltam a castigar o Rio" 

Dois anos após tragédia na Serra, pouco foi feito e 1ª chuva de 2013 já causa morte

Especialistas criticam falta de ações preventivas: estado admite que só fez obras em 4km de 27km de rios, não reconstruiu todas as pontes nem entregou moradias para famílias que continuam habitando áreas de risco. A primeira chuva de 2013 repetiu os problemas de janeiros passados: pelo menos 9 rios, da Região Serrana à Costa Verde, transbordaram, deixando 1 morto, 8 feridos e 1.845 sem teto. A situação foi mais grave em Xerém (Caxias), no sopé da Serra. Para especialistas, ações simples e integradas do poder público como dragagem de rios, desocupação de margens e educação da população poderiam minimizar os impactos dos temporais, comuns nesta época. Eles também lembram que estudos mofam nas gavetas das autoridades. Dois anos após a tragédia na Serra, o estado fez obras em apenas 4km dos 27km de rios, atrasou licitações, não reconstruiu pontes nem entregou moradias. Ontem, a iniciativa mais visível coube a Zeca Pagodinho, que lançou campanha por donativos.


O Estado de São Paulo
"Governo manobra e garante R$ 16 bi para cumprir meta" 

Operações envolveram BNDES, Caixa e Fundo Soberano e estão sendo criticadas até internamente 

O Ministério da Fazenda fez, no fim do ano, uma série de manobras contábeis para aumentar receitas e cumprir a meta fiscal de R$ 139,8 bilhões de 2012. As operações garantiram o ingresso de R$ 15,8 bilhões nos cofres da União. Foram três atos, editados no último dia de 2012. No primeiro, o BNDES comprou, com títulos públicos, ações da Petrobrás que pertenciam ao Fundo Fiscal de Investimentos e Estabilização, onde estão depositados recursos do Fundo Soberano do Brasil (FSB). O Tesouro resgatou os títulos, o que injetou R$ 8,847 bilhões no caixa federal. O BNDES antecipou dividendos para a União e garantiu R$ 2,317 bilhões. A mesma ação foi adotada pela Caixa, o que resultou em R$ 4,69 bilhões. O “malabarismo” minou a credibilidade da política fiscal e está sendo criticado até dentro do governo.

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