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Sábado, 05 / 05 / 2012
Folha de São Paulo
O Estado de São Paulo
Depois de mexer no rendimento da poupança para facilitar a queda da taxa básica de juros, o próximo passo do governo será negociar a redução do spread, a diferença entre o que os bancos pagam para tomar recursos e o que eles cobram dos clientes. Na visão do secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, mesmo sem novas medidas do governo há espaço para reduzir essa margem. O raciocínio é que, com o spread menor, os bancos vão aumentar o volume de crédito e diminuir a inadimplência, criando um ciclo virtuoso que permitirá novos cortes de juros. “O Brasil pode conviver com taxas de juros menores”, disse Barbosa.
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Folha de São Paulo
"Governo já prevê juros abaixo de 8% neste ano"
Com a economia lenta e mudança na poupança, BC teria espaço para mais cortes
Com a economia lenta e mudança na poupança, BC teria espaço para mais cortes
Com o cenário econômico atual e após as mudanças na remuneração da caderneta de poupança, o governo de Dilma Rousseff acredita que haja espaço para que a taxa básica de juros da economia, a Selic, fique abaixo de 8% já no final deste ano. Isso porque o ritmo da economia brasileira ainda é lento e só deve se acelerar no segundo semestre, o que abre espaço para o Banco Central dar sequência às reduções dos juros sem ter de se preocupar com o risco de inflação mais elevada. O Planalto dá como certo que o BC reduzirá a Selic dos atuais 9% para 8,5% ao ano na reunião deste mês. Nas seguintes, a previsão é que os cortes continuem, fechando 2012 com uma taxa entre 7,5% e 7,75%, no segundo ano de Dilma. Para a equipe econômica, é impossível o PIB ter crescimento de 4% neste ano, como deseja Dilma, principalmente com a indústria em queda. A expectativa é de um avanço de 3,5%.
O Estado de São Paulo
"Depois da poupança governo quer atacar juro de banco privado"
Fazenda vai retomar negociação com instituições para diminuir o spread
Fazenda vai retomar negociação com instituições para diminuir o spread
Depois de mexer no rendimento da poupança para facilitar a queda da taxa básica de juros, o próximo passo do governo será negociar a redução do spread, a diferença entre o que os bancos pagam para tomar recursos e o que eles cobram dos clientes. Na visão do secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, mesmo sem novas medidas do governo há espaço para reduzir essa margem. O raciocínio é que, com o spread menor, os bancos vão aumentar o volume de crédito e diminuir a inadimplência, criando um ciclo virtuoso que permitirá novos cortes de juros. “O Brasil pode conviver com taxas de juros menores”, disse Barbosa.
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