Ubatuba em foco


Os riscos de uma irresponsabilidade

José Ronaldo dos Santos
Hoje, 21 de março, bem na curva da rodovia Osvaldo Cruz, perto da ponte do rio Ipiranguinha, onde alguns funcionários do D.E.R (Departamento de Estrada de Rodagem) fazem um trabalho necessário a fim de evitar uma piscina a cada chuva na pista, eu fui atropelado por um ciclista displicente que pedalava ao lado da esposa, sem olhar para a frente. Eu saí no prejuízo. Afinal, o pneu dianteiro da minha bicicleta teve que ser trocado. Pior: o “cidadão” queria dizer que quem estava errado era eu. Depois que argumentei e desmontei a sua estratégia, veio o cúmulo do tapado: “Eu não posso pagar; estou desempregado. Mas eu sou evangélico e ...”. E continuou se referindo a uma igreja dos quintos dos infernos, como se isso resolvesse a situação, diminuísse a sua culpa. Quem ensinou a esse civilizado que evangélico não faz m...? Atraso dos atrasos! Também, pudera; qual das denominações religiosas se preocupa ao menos em dar uns princípios éticos, uma educação para o trânsito e outros detalhes do viver civilizadamente?

Mas a culpa não é só do dito cujo! Já que os ciclistas, obrigatoriamente, teriam que invadir o leito carroçável, os cones sinalizadores, tal como em outro dia, deveriam dar um alerta e uma margem de segurança naquele trecho enquanto as coisas não se normalizam. Os trabalhadores da estrada também foram irresponsáveis. O prejuízo foi meu, mas ainda pode acontecer coisa pior. Para onde vamos nesse mar de ignorância? 

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