Manchetes do dia

Quarta-feira 2 / 12 / 2015

O Globo
"PIB sob risco de depressão"

Economia tem queda generalizada no 3º tri
Resultado só não é pior que o da Ucrânia
Crise pode ser a mais grave em 35 anos


O PIB caiu 4,5% no terceiro trimestre, em relação ao mesmo período de 2014, o pior resultado da série do IBGE, iniciada em 1996. Investimentos e consumo das famílias tiveram queda recorde. E a indústria de transformação não amargava resultado tão ruim desde a crise global, em 2009. Muitos analistas já veem a economia em depressão, que é uma recessão mais profunda e duradoura. A atual recessão, iniciada em 2014, poderá durar 11 trimestres e representar, no período, um tombo de 8,1% do PIB, segundo a FGV. Caso confirmada, será a pior crise em 35 anos.

Folha de S.Paulo
"Economia afunda em crise histórica"

Em meio a descontrole político e pessimismo de empresários e consumidores, PIB encolhe 1,7% no terceiro trimestre

Em meio à prolongada crise política e à desconfiança crescente dos empresários e consumidores, a recessão brasileira se aprofundou. No terceiro trimestre, o PIB do país encolheu 1,7% em relação ao segundo. A retração é de 4,5% ante o mesmo período de 2014. Analistas e investidores esperavam que a queda anual fosse menor, de 4,1%. O terceiro trimestre evidenciou o fracasso do ajuste fiscal do governo, que sem apoio do Congresso não apresentou projeto de Orçamento para 2016 com receita suficiente para os gastos. A derrocada econômica caminha para ser uma das mais graves da história do Brasil. Segundo estimativas, a contração da economia em 2015 ficará perto de -4%. A recessão é a mais duradoura desde que o Plano Real, de 1994, conteve a inflação e as crises nacionais. Com a alta dos índices de inflação, da dívida pública e dos juros, os investimentos caem há nove trimestres, e o consumo diminuiu pela terceira vez neste ano. Economistas afirmam que o cenário de deterioração deve continuar no ano que vem.

O Estado de S.Paulo
"PIB cai 1,7% no trimestre e recuperação fica para 2017"

Investimento e consumo das famílias determinaram o resultado; previsão para o ano é de queda de 3,7%

O Produto Interno Bruto (PIB) encolheu 1,7% no terceiro trimestre em relação ao anterior e 4,5% sobre igual período de 2014, informou o IBGE. A queda, generalizada, foi marcada por retração nos investimentos e no consumo das famílias, num quadro que combina crise política e econômica. O investimento teve um tombo de 4% sobre o trimestre anterior e de 15% sobre o mesmo período de 2014. Como resultado de julho a setembro, o PIB registra seis trimestres consecutivos de recuo, superando a recessão de 1998 a 1999, segundo a Fundação Getúlio Vargas. Analistas já preveem prolongamento da recessão até meados de 2017. Em março, a média das projeções apontava uma redução de 1% no PIB deste ano – e, agora, alcança 3,7%. Para 2016, a previsão é de queda de 2,9%. O economista Samuel Pessôa afirma que “a crise chegou para valer ao consumo das famílias”. O relatório do banco de investimentos Goldman Sachs cita que a economia brasileira passou da recessão para a depressão.  
           

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mosca-dragão

Pegoava?

Jundu