Manchetes do dia

Sexta-feira 27 / 11 / 2015

O Globo
"Prisão de Delcídio pode paralisar o governo"

Com votação de meta fiscal adiada, máquina corre o risco de parar

Na segunda-feira, vence prazo para o Executivo apresentar o último decreto de receitas e despesas do ano. Para não sofrer sanções do TCU, opção é fazer corte de R$ 107 bi e suspender gastos não obrigatórios

O agravamento da crise política, com a prisão do senador Delcídio Amaral (PT), líder do governo no Senado, pode levar à paralisação da máquina pública. Após a prisão de Delcídio, anteontem, a votação da nova meta fiscal de 2015 foi adiada. O governo, porém, só tem até segunda-feira para editar decreto sobre suas receitas e despesas neste ano. Se optar por meta ainda não aprovada pelo Congresso, o governo ficará sujeito a sanções do TCU. Mas, se adotar a meta antiga, terá de cortar R$ 107 bilhões, suspendendo todos os gastos não obrigatórios. Ao depor ontem na PF, onde está preso, Delcídio negou ter tentado obstruir investigações da Lava-Jato.   

Folha de S.Paulo
"Dilma ignorará regra que manda cortar Orçamento"

Crise política adia votação no Congresso sobre meta fiscal

Acrise gerada pelas prisões do senador petista Delcídio do Amaral e dobanqueiro André Esteves inviabilizou o plano do Planalto de aprovar nesta semana no Congressos ua proposta de mudança da meta fiscal.

Mesmo com o prazo expirado, o governo Dilma não fará um corte adicional no Orçamento deste ano para cumprir a meta em vigor, o que exigiria, por lei, bloqueio de R$ 105 bilhões. A votação ficou para terça (1º).

A decisão pode dar mais munição para a oposição pleitear o impeachment da presidente. Além disso, aliados de Dilma avaliam que a situação política fragiliza ainda mais o poder de ação do Planalto no Congresso.

O ex-presidente Lula disse que Delcídio, então líder do governo no Senado, fez uma “coisa de imbecil”, e o PT deve expulsá-lo. O PSDB almeja a cassação do senador, acusado de tentar obstruir a Lava Jato.

O Estado de S.Paulo
"'Foi questão humanitária', diz Delcídio sobre oferta a Cerveró"

Ex-líder do governo no Senado nega à PF ter procurado ministros do Supremo para tentar obter habeas corpus

O senador Delcídio Amaral (PT-MS) disse ontem que pretendia “ajudar” o ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró a sair da prisão “por uma questão humanitária”. Em depoimento à Polícia Federal em Brasília, onde está preso desde anteontem, o ex-líder do governo afirmou que na conversa com Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró, seu intuito foi “dar uma palavra de esperança e conforto para o familiar de um réu preso”. Ele negou, porém, ter falado com ministros do STF sobre o assunto – na gravação, Delcídio promete interceder no Supremo Tribunal Federal para conseguir habeas corpus para Cerveró. O tratamento dado pela direção do PT ao senador, ameaçado de expulsão do partido, desencadeou crise com as bancadas do partido. 
           

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