Manchetes do dia

Sábado, 17 / 01 / 2009

Folha de São Paulo
"Maior banco dos EUA recebe ajuda de US$ 117 bilhões"
O governo dos EUA ofereceu ao maior banco do país, o Bank of América, ajuda de US$ 117,2 bilhões, somando injeção de capital e garantia de perdas – quase 9% dos bens e das riquezas produzidos pelo Brasil em 2007. Em outro sinal da grave crise no setor, o Citigroup confirmou que será dividido em dois: uma “parte boa”, com operações como as de banco comercial, e outra de “ativos arriscados”, como corretoras e financeiras. O socorro é visto como compensação pelo fato de o Bank of América não ter desistido da compra do Merrill Lynch, adquirido em setembro por US$ 40 bilhões. Naquele mês, a concordata do Lehman Brothers e o empréstimo bilionário do governo à AIG fizeram a crise global se agravar. Hoje, o Bank of América alega que a deterioração dos ativos do Merrill Lynch era “muito maior” do que se imaginava. As autoridades americanas discutem a criação de um banco governamental que compraria ativos “podres” em poder das instituições financeiras, como os do setor imobiliário.


O Globo
"EUA socorrem bancos mas ações continuam em queda"
Após uma semana de fortes perdas nas ações do setor bancário, o governo americano anunciou socorro de US$ 20 bilhões ao Bank of America (BofA), além da garantia de US$ 118 bilhões em ativos. Mesmo assim, suas ações caíram 13%. O Citigroup informou que será dividido em dois - uma parte bancária e outra de corretagem e gestão de ativos, que absorverá US$ 301 bi de recursos públicos -, dentro de um pacote lançado ontem depois que o banco informou perdas de US$ 3 bi no último trimestre do ano. Suas ações caíram 3%. Em Londres, o Royal Bank of Scotland caiu 13% na bolsa e os papéis do Barclays tiveram queda de 25%. O dia só não foi pior porque, na expectativa da posse de Obama, na terça-feira, o Dow Jones subiu 0,84%. A Bovespa teve alta de 0,49%.


O Estado de São Paulo
"Crise bancária se agrava nos EUA"
Duas das maiores instituições financeiras dos Estados Unidos anunciaram ontem perdas bilionárias, aprofundando a crise bancária americana. O Citigroup teve prejuízo de US$ 8,29 bilhões no quarto trimestre de 2008. No mesmo período, o Bank of America perdeu US$ 1,79 bilhão. Numa reação às dificuldades, o Citigroup divulgou os detalhes do plano de reestruturação que vai dividir a instituição em duas partes. Informou, ainda, ter finalizado os termos do acordo pelo qual o Tesouro dos EUA vai garantir eventuais perdas até o limite de US$ 301 bilhões. O Citi acumula prejuízos há cinco trimestres consecutivos e já demitiu 50 mil trabalhadores. No caso do Bank of America, o governo confirmou a liberação de uma ajuda adicional de US$ 20 bilhões. Além disso, comprometeu-se a bancar perdas de até US$118 bilhões. A maior parte dessas garantias se refere a ativos do Merryl Lynch, comprado pelo Bank of America em setembro, em negócio estimulado pelas autoridades americanas. Apesar da ajuda oficial, as ações do Citigroup caíram 8,62% e as do Bank of America, 13,8%.


Jornal do Brasil
"Esperança de cessar-fogo"
Em seu último dia como secretária de Estado, Condoleezza Rice assinou documento pelo qual os EUA se comprometem a impedir que o Hamas receba armas contrabandeadas pela fronteira do Egito. Esta era uma das pré-condições para que Israel aceitasse o cessar-fogo, que deve ser votado ainda hoje, pelos deputados israelenses. À noite, haverá uma reunião do Gabinete de Segurança.

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