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Opinião

O desafio da governabilidade O presidente Michel Temer conseguiu construir a maior e mais coesa base política da história recente, sem recorrer sistematicamente ao desbragado fisiologismo que caracterizou os governos petistas          Editorial do Estadão Em meio à profunda crise política, econômica e moral que assola o País, o presidente Michel Temer conseguiu construir a maior e mais coesa base política da história recente, conforme revelou o Basômetro, instrumento estatístico do Estado que mede a fidelidade governista de deputados e senadores. E Temer o fez sem recorrer sistematicamente ao desbragado fisiologismo que caracterizou os governos petistas, que transformaram o presidencialismo de coalizão em presidencialismo de cooptação, movido a corrupção. Com isso, o presidente tem no Congresso uma margem de manobra grande o suficiente para que ele possa dispensar, sem mais demora, os auxiliares cuja presença no gabinete ministerial embaraça o governo, em...

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Manchetes do dia

Quarta-feira 28  / 12 / 2016 O Globo " Temer vai vetar ajuda a estados endividados " Contrapartidas excluídas pela Câmara integrarão novo texto Após reunião de emergência com ministros no Planalto, o presidente avaliou que o projeto foi descaracterizado. Decisão prejudica o Rio O presidente Michel Temer decidiu, depois de reunião de emergência, vetar integralmente o projeto que renegocia dívidas estaduais e cria um regime de recuperação fiscal, aprovado semana passada. O governo avalia que o projeto foi descaracterizado na Câmara, que excluiu duras contrapartidas de ajuste pelos estados. As exigências serão resgatadas em novo texto, mas o adiamento das medidas prejudica estados em situação crítica, como o Rio.             O Estado de S.Paulo " 12 Estados preveem fechar 2017 com rombo nas contas " Redução da expectativa de crescimento da economia afeta estimativa de arrecadação e agrava crise Mesmo após socorro bilionário...

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Opinião

No Natal, a obrigação de ser bondoso e alegre faz de mim um sociopata João Pereira Coutinho Quando morreu Leonard Cohen, li um artigo com um título que não esqueço: "A polidez é a melhor forma de resistência". Como dizem os brasileiros, concordo em gênero, número e grau. Pessoas que me conhecem sabem que sou um homem educado. Outras, que não me conhecem mas leem o que escrevo, imaginam um ogro. Não sou. Naturalmente polido, até em situações extremas tento manter a graciosidade. No meio da barbárie moderna, a polidez é mesmo uma forma de resistência. Só existe um momento do ano em que o ogro emerge das profundezas. No Natal. A época, dizem, serve para despertar o amor fraternal entre os homens. No meu caso, só desperta hostilidade pelo meu semelhante. Terei cura? Christopher Hitchens, no livro "And Yet...", tem um texto que ajuda. Escreve Hitchens que, no Natal, ele sente que está a viver num Estado de partido único –uma espécie de Coreia do Norte com Papai ...

U.V.

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Manchetes do dia

Terça-feira 27  / 12 / 2016 O Globo " Vendas de Natal caem 4,8% " Mercado reduz para 0,5% previsão de crescimento do PIB de 2017. Governo fecha as contas no vermelho mais uma vez Recessão, desemprego e endividamento levaram os consumidores a gastar menos este ano. Déficit fiscal da União em novembro foi o pior em 20 anos Em meio à recessão, ao desemprego e a um elevado endividamento das famílias, os consumidores reduziram as compras e o varejo amargou uma queda de 4,8% neste Natal, segundo levantamento da Boa Vista SCPC. Outra pesquisa, da associação de shoppings centers, que reúne 7,5 mil lojas, constatou recuo de 3% nas vendas. O resultado do comércio reforça a percepção de que a economia vai demorar a sair da recessão. Os analistas do mercado financeiro pioraram sua projeção para o PIB de 2017 e, agora, preveem uma expansão de só 0,5%. Para este ano, a expectativa é de uma retração de 3,49% na economia. Com a crise, a União continua com suas contas no verm...

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Opinião

A política do cidadão narcisista é a negação do constrangimento do desejo Luiz Felipe Pondé Vivemos um momento suicida. O projeto contemporâneo é realizarmos todos os nossos desejos sozinhos e deixar como herança três latas de lixo reciclável como prova de que nosso suicídio foi sustentável. A espécie optou pelo suicídio como forma de felicidade. Que viva o indivíduo, mas desapareça a espécie. Sim, digo isso com votos de feliz ano novo. Será que a espécie sobrevive a esse surto de felicidade individual? Entenda-me: não acho que haja retorno a formas "regressivas" (como gostam de falar os deleuzianos) de convívio. Só aconteceria isso se a riqueza acabasse. O momento suicida é fruto dessa riqueza. Justamente por isso suspeito que o projeto esteja em curso de forma irreversível e travestido de uma obsessão incontrolável pelo direito ao narcisismo como modo empoderado de autonomia. O vazio de afeto como um exemplo tardio de direitos humanos. Nunca desconfiamos tanto uns dos ...

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Segunda-feira 26  / 12 / 2016 O Globo " Só cinco de 50 setores escapam da crise " Exportadores beneficiados pelo câmbio e segmentos mais resilientes fecham no azul No ano que muitos querem deixar para trás, gestão conservadora, baixo endividamento e dólar alto fizeram parte da receita de sucesso dos que conseguiram ampliar ganhos Num ano de resultados negativos quase generalizados, um grupo de empresas tem motivos para comemorar: cinco de 50 segmentos de indústria, comércio e serviços devem ter resultado positivo em produção ou vendas. Entre os que escaparam da recessão estão o setor de celulose, beneficiado pelo dólar alto. Para analistas, a crise deu margem a ganhos para quem anteviu a piora do cenário, com gestão conservadora e baixo endividamento. Algumas empresas aproveitaram o momento para ir às compras ou oferecer serviços na esteira da crise.         O Estado de S.Paulo " No ano, País tem 3 milhões de novas ações trabalhistas " ...