Manchetes do dia

Quinta-feira, 23 / 01 / 2014

Estado de Minas
"Notícias de um país surreal"

Não pague, comunidades virtuais foram criadas no Facebook para denunciar preços de arrepiar até os bigodes do mestre do surrealismo, Salvador Dalí 

A onda começou no Rio, pedindo boicote a coco vendido a R$ 6 e misto quente de R$ 20 nas praias. Logo chegou a outras capitais. A BH $urreal – não pague surgiu domingo e já atraiu 7,8 mil seguidores. Casa de show cobrando R$ 5 por água mineral e bar vendendo 300g de batata frita por R$ 21,90 estão entre os repudiados. A ideia é simples: deixar de comprar até os preços voltarem a ser reais. Abra o olho!

Daqui

Em BH, o assombro não vem apenas dos preços exorbitantes. A Polícia Militar parou de prender flanelinhas irregulares por exercício ilegal da profissão, mesmo a lei determinando multa e cadeia para os que não têm autorização do poder público. O curioso é que a PM se ampara em sentença do Supremo Tribunal Federal, que considerou a questão menor, sujeita a penas administrativas. Se está difícil para quem usa carro, complicou também para passageiros de avião. Dois pousos foram abortados no aeroporto da Pampulha devido à presença na pista de capivaras, que se multiplicam sem controle na lagoa. E os fatos inusitados não pipocam só na capital. Em Paraguaçu, no Sul de Minas, os vereadores interromperam as férias por um dia. Motivo: votar aumento de salário para eles mesmos, para o prefeito e para os secretários. Depois voltaram para o “merecido descanso”.

Dali

De Brasília chegam mais ocorrências bizarras. O novo ministro da Saúde, Arthur Chioro, antes mesmo de assumir o cargo já é investigado por ter uma consultoria, a Consaúde, que presta serviço a prefeituras. Ele deve deixar a empresa ● No Palácio do Planalto, o vazamento de uma caldeira da cozinha produz mancha de óleo no Lago Paranoá ● E por falar em lago, apesar de as chuvas terem causado destruição e morte Brasil afora, os reservatórios das hidrelétricas estão baixos, obrigando ao uso de termelétricas e com risco de contas mais caras.

O Estado de S. Paulo
"Barbosa ataca colegas que não decretaram prisão de João Paulo"

Presidente do STF diz que tomaria decisão mesmo se estivesse interinamente no cargo

Sem citar nomes, o presidente do STF, Joaquim Barbosa, criticou, em Paris, os ministros Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski, que o sucederam no comando interino do Supremo, por não terem assinado o mandado de prisão do deputado e ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP), condenado no processo do mensalão. Barbosa está em férias desde o dia 7. “Se eu estivesse como substituto jamais hesitaria em tomar essa decisão”, disse. Sobre Cármen Lúcia, ele afirmou: “Não sei qual foi a motivação. Ela não me telefonou, não falou comigo”. Para Barbosa, a decisão de prender o deputado poderia ter sido tomada por quem o substituísse: “O que está havendo é uma tremenda personalização de decisões que são coletivas, mas que querem transformar em decisões de Joaquim Barbosa”. Até 21h30, Cármen Lúcia e Lewandowski não haviam comentado as declarações.

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