Manchetes do dia

Sexta-feira 30 / 12 / 2016

O Globo
"País deve ter mais um milhão de desempregados em 2017"

Temer prevê recuperação das contratações no segundo semestre

Já são 12,1 milhões de brasileiros à procura de trabalho, de acordo com dados de novembro do IBGE. Indústria e comércio são setores que ainda cortarão vagas até junho, estimam especialistas

O país ultrapassou a marca de 12 milhões de pessoas à procura de trabalho em novembro, com uma taxa de desemprego de 11,9%, divulgou o IBGE. Mais um milhão de brasileiros deverão ser demitidos em 2017, segundo projeções de especialistas. Indústria e comércio são dois setores que continuarão cortando vagas até junho do próximo ano. Ao fazer balanço de seus primeiros meses de governo, o presidente Michel Temer estimou que o desemprego cairá no segundo semestre.    

O Estado de S.Paulo
"Desemprego recorde atinge 12,1 milhões de brasileiros"

Taxa de desocupação no País chegou a 11,9%, a maior da série histórica do IBGE, iniciada em 2012

O mercado de trabalho voltou a se deteriorar no fim do ano, período em que o desemprego historicamente dá uma trégua. No trimestre encerrado em novembro, o País chegou a 12,132 milhões de pessoas sem emprego, um recorde, e a taxa de desocupação atingiu 11,9%, a mais alta da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo IBGE. Há 3,018 milhões de pessoas a mais buscando uma vaga e 1,941 milhão de postos de trabalho foram fechados. Só a indústria cortou 1,026 milhão em um ano e o setor de construção, 702 mil. Já o comércio dispensou 178 mil. Para analistas, a situação ainda deve piorar. “Projetamos que essa tendência continue à frente, uma vez que a contração da atividade econômica não teve seu impacto completo no mercado de trabalho”, avaliou Thales Caramella, do Itaú Unibanco.                     

Folha de S. Paulo
"Alckmin decide congelar tarifas de trem e metrô"

Governador tucano segue o prefeito de SP, Joao Doria, que não reajustará passagem de ônibus; subsídios devem ser de R$ 5 bi

Em decisão conjunta, governo paulista e prefeitura decidiram que as tarifas de trem, metrô e ônibus em São Paulo serão mantidas em R$ 3,80 no próximo ano. Logo após vencer a eleição municipal, João Doria (PSDB) prometeu congelar a tarifa de ônibus, causando desconforto no governador Geraldo Alckmin, seu correligionário, e na direção do Metrô, empresa ligada ao governo. A companhia temia uma fuga de usuários, já que as passagens de ônibus ficariam mais baratas, e o governador, o ônus político de arcar sozinho com um reajuste nos bilhetes do metrô. Nesta quinta (29), Alckmin mencionou estudos “para tentar evitar reajustes” no metrô e na CPTM (trens) e ajudar a população em momento de queda nos salários e aumento no desemprego. O congelamento, entretanto, terá um forte impacto nas contas estadual e municipal, já que a revisão da política de gratuidades não será adotada imediatamente. Somados, os gastos com subsídios —dinheiro repassado às empresas para cobrir a diferença entre o que os passageiros pagam e os custos reais dos serviços — podem chegar aos R$ 5 bilhões em 2017.   

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