Manchetes do dia

Sábado 12 / 03 / 2016

O Globo
"Dilma diz que não renuncia e quer Lula no Ministério"

Presidente considera uma ‘ofensa’ a ideia de deixar o cargo

A ida do ex-presidente para o governo seria motivo de orgulho, disse ela

Em tom de desabafo e às vésperas das manifestações contra seu governo, a presidente Dilma Rousseff afirmou ontem que nunca passou por sua cabeça a renúncia ao cargo. Ela tomou a iniciativa de tocar no assunto ao falar para reitores de universidades federais. E prosseguiu no tema em seguida, numa entrevista, quando novamente negou com veemência a possibilidade de renunciar, ideia que classificou de “ofensa”. Dilma afirmou ainda que seria um orgulho ter o ex-presidente Lula em seu Ministério.

Folha de S.Paulo
"Chuva longa e intensa deixa 18 mortos em SP"

Sabesp precisou abrir comportas para evitar rompimento de uma represa

Ao menos 18 pessoas morreram em decorrência da intensa e prolongada chuva na Grande SP e algumas cidades do interior do Estado entre a noite de quinta (10) e a madrugada de sexta (11). O volume de água provocou enxurradas e deslizamentos de terra. A causa da maioria das mortes foi soterramento. Eram seis os desaparecidos até ontem à noite. Na região metropolitana, Francisco Morato teve oito mortos, e Mairiporã, quatro. Houve duas mortes por afogamento no interior (Itatiba). Ninguém morreu na capital, onde as chuvas corresponderam a 46% da média de março. A tempestade, porém, gerou transtornos. O trânsito de manhã, com 177 km de lentidão, foi recorde no ano. Os rios Pinheiros e Tietê transbordaram, o que não aconteciam ao mesmo tempo havia 11 anos. Voos precisaram ser cancelados. Para evitar o rompimento de uma represa, a Sabesp abriu as comportas, ampliando a cheia na Grande SP. Especialista diz que fenômeno climatológico raro causou a longa tempestade.              

O Estado de S.Paulo
"Delcídio aponta propina de Belo Monte em eleição de Dilma"

Em delação premiada, senador revelou esquema de desvio encabeçado por três ex-ministros, segundo a revista ‘IstoÉ’

Em delação premiada firmada com o MPF na Operação Lava Jato, o senador Delcídio Amaral (PT-MS) revelou um esquema de desvio de dinheiro das obras da Usina de Belo Monte. Segundo ele, o esquema era encabeçado pelos ex-ministros Erenice Guerra (Casa Civil), Antônio Palocci (Fazenda) e Silas Rondeau ( Minas e Energia). Juntos, os três teriam movimentado cerca de R$25 bilhões, e desviado R$ 45 milhões para as campanhas eleitorais do PT e do PMDB em 2010 e 2014. Os partidos estavam coligados na chapa que elegeu Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB). As informações foram divulgadas no site da revista IstoÉ. De acordo com Delcídio, o grupo desviou recursos, por meio de superfaturamento, tanto de contratos para a realização das obras civis – que teriam custado R$ 19 bilhões – como nos acordos para compra de equipamentos para a usina, no valor de R$ 4,5 bilhões. Palocci nega as acusações. A defesa de Erenice Guerra não quis comentar o caso porque não teve acesso à delação. Edinho Silva, tesoureiro da campanha de Dilma em 2014, disse que “a afirmação é uma mentira escandalosa”.   
           

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