Manchetes do dia

Domingo 18 / 09 / 2015

O Globo
"Dilma faz cortes em sete programas sociais"

Água para Todos teve menos R$ 550 milhões; outros perderão R$ 3 bi

Ajuste fiscal ainda afetou o Fies, destinado ao ensino superior. Oferta de vagas caiu 75% entre o primeiro e 0 segundo semestre deste ano. Ciência sem Fronteiras também não cumprirá meta inicial de 101 mil bolsas
Pela menos sete programas sociais do governo Dilma foram afetados pela crise econômica e o ajuste fiscal. Dois deles (Pronatec e Aquisição de Alimentos) sofreram corte de R$ 2,48 bilhões no orçamento de 2016 em relação a este ano, assim como o Farmácia Popular, que ficará sem R$ 578 milhões para subsidiar a compra de medicamentos com descontos de até 90%. De 2014 para 2015, a verba do Água para Todos caiu de R$ 800 milhões para R$ 250 milhões.  

Folha de S.Paulo
"Levy deve sair caso resista a mudanças, diz presidente do PT"

Rui Falcão defende queda dos juros e maior oferta de crédito e afirma que é a oposição quem mantém acordo com Cunha

O presidente do PT, Rui Falcão, defende mudanças na política econômica do governo Dilma para retomar o crescimento do país, como aumento da oferta de crédito, e que o ministro Joaquim Levy (Fazenda) deve deixar o cargo caso discorde delas.

"Está errada a política de contenção exagerada do crédito", disse à Folha.

Ele afirmou que a presidente Dilma está preocupada em manter os empregos e os ganhos de renda.

Para isso, ela deve incentivar o consumo com a injeção de crédito na economia a partir de mecanismos como flexibilização do compulsório dos bancos privados — valor que eles são obrigados a reter como reserva.

O petista nega que haja um acordo com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, para preservá-lo no Conselho de Ética em troca do engavetamento de pedidos de impeachment de Dilma.

Segundo Falcão, a situação de Cunha no cargo se agravou após a divulgação de papéis que comprovam contas suas na Suíça.

O Estado de S.Paulo
"Isolado, Cunha perde apoio no Conselho de Ética"

Pressionado para deixar presidência da Câmara, deputado perde metade dos votos que teria para barrar cassação

O isolamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), diante do agravamento das denúncias contra ele já produz reflexos no Conselho de Ética, que deve analisar processo por quebra de decoro parlamentar. Aliados calculam que, em 24 horas, ele perdeu metade dos votos no colegiado e terá de apostar em manobras regimentais para evitar a cassação e o fim do foro privilegiado. A ação foi apresentada pelo PSOL e pela Rede com base em acusações da Procuradoria-Geral da República de que ele teria contas secretas na Suíça. Aliados do peemedebista contabilizavam na quinta-feira de 11 a 14 votos a favor de Cunha entre os 21 titulares do conselho. Na sexta, eram 5. Além disso, a perspectiva de judicialização de movimentos de Cunha em favor do impeachment de Dilma Rousseff esvaziou a aproximação do PT. Em nota, Cunha se disse alvo de perseguição.
    


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