Manchetes do dia

Sexta-feira 20 / 05 / 2016

O Globo
"Parente: Petrobras não terá mais indicações políticas"

Novo presidente diz que ‘gestão será totalmente profissional’

Orientação foi dada por Temer e também uma condição para aceitar o cargo, afirma. Empresários e analistas aprovam escolha. Estatal tem R$ 450 bi em dívidas e plano de vender US$ 14 bi em ativos

Pedro Parente, ministro da Casa Civil no governo Fernando Henrique Cardoso, foi anunciado ontem como novo presidente da Petrobras. Técnico com habilidade política e experiência na gestão de crises, Parente conduziu o racionamento de energia em 2001. Seu nome foi bem recebido por empresários e analistas do mercado. Logo após o anúncio, Parente disse que não haverá indicações políticas para a estatal. Segundo ele, essa foi uma orientação feita pelo presidente interino, Michel Temer, e também uma condição para que aceitasse o convite. As ligações entre diretores da estatal e políticos estiveram no centro do escândalo de corrupção revelado pela Lava- Jato. A estatal acumula prejuízos nos últimos dois anos e tem uma dívida de R$ 450 bilhões. Segundo analistas, Parente terá o desafio de reerguer a companhia e conduzir o ambicioso plano de venda de ativos da Petrobras, que pretende se desfazer de US$ 14 bilhões.   

Folha de S.Paulo
"Pedro Parente, ex-ministro de FHC, chefiará Petrobras"

Alvo da Lava Jato, estatal enfrenta queda do preço do petróleo e dívida de R$ 450 bi

Pedro Parente, ex-ministro da Casa Civil de Fernando Henrique Cardoso, aceitou convite do presidente interino, Michel Temer, e assumirá o comando da Petrobras. O engenheiro substitui Aldemir Bendine, que sucedeu Graça Foster no início de 2015. Ele chefiou a equipe que enfrentou o apagão de energia elétrica em 2001. Em 2002, passou a atuar no setor privado. Integrou conselho de administração de empresas como a TAM, presidiu a Bunge Brasil e é sócio de uma gestora de fortunas. O executivo tem a missão de reanimar uma estatal com dívida de R$ 450 bilhões e afundada no escândalo descoberto pela Lava Jato. Ele afirmou que a empresa não vai aceitar indicações políticas e que meta é profissionalizar a companhia. Seu antecessor deixa a Petrobras 14 meses após sucessivos cortes de investimentos, custos e funcionários. Mas as ações não foram suficientes para compensar esqueletos de gestões anteriores e perdas com a queda do preço do petróleo. 

O Estado de S.Paulo
"Temer suspende novas contratações do Minha Casa"

Plano de 2 milhões de imóveis é abandonado; ministro fala em nova meta ‘realista’

O governo Michel Temer abandonou a meta traçada por Dilma Rousseff de contratar 2 milhões de moradias do Minha Casa Minha Vida até o fim de 2018. Em entrevista ao Estado, o ministro das Cidades, Bruno Araújo, disse que a terceira etapa inteira do programa – e não apenas a modalidade Entidades – está suspensa e passará por “aprimoramento”. Araújo estimou em 40 dias o tempo necessário para fazer um raio X da principal vitrine de seu ministério. O ministro informou que a nova meta para o Minha Casa dependerá da análise das contas públicas a cargo da equipe econômica. “É preferível que identifiquemos os reais limites do programa e os números anunciados sejam o limite de contratação”, afirmou. Para ele, “metas realistas” não criam expectativas falsas tanto em empresários – que precisam planejar as obras – quanto em beneficiários.       
           

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