Manchetes do dia

Sexta-feira 28 / 08 / 2015

O Globo
"Congresso e empresários repudiam volta da CPMF"

Pezão e outros governadores apoiam tributo, desde que recebam recursos

Proposta do governo prevê alíquota de 0,38% e cobrança por quatro anos. Objetivo é arrecadar R$ 84 bilhões anuais. Para especialistas, porém, volta do imposto do cheque provocaria mais inflação

O governo decidiu enviar ao Congresso na segunda-feira proposta para recriar a CPMF, que vigoraria por quatro anos com alíquota de 0,38%. A volta do imposto sobre transações bancárias sofreu duras críticas de parlamentares e empresários. O presidente do Senado, Renan Calheiros, disse que é “um tiro no pé”. Eduardo Cunha, da Câmara, também condenou. Para Paulo Skaf, da Fiesp, se for para subir impostos, o ministro Levy deveria “arrumar a mala e ir para casa”. Entidades repudiaram a proposta. O governo espera arrecadar R$ 84 bilhões, a serem divididos com estados e municípios. Com isso, conseguiu apoio de governadores como Pezão e do prefeito do Rio, Eduardo Paes.

Folha de S.Paulo
"Volta da CPMF é condenada por políticos e empresários"

Para Renan, ideia é ‘tiro no pé’, e para indústria, ‘absurda’

O governo Dilma montou uma operação para convencer economistas, empresários e governadores a apoiar a volta da CPMF, após o Congresso e o setor privado reagirem contra a recriação do imposto sobre transações bancárias, extinto em 2007. A estratégia é reduzir a resistência no Legislativo. O governo pretende resgatar o tributo para tentar equilibrar as contas no ano que vem. Os presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Eduardo Cunha, criticaram a ideia. Renan a considera um “tiro no pé”. Para empresários, é “absurda”. “Num momento de retração da economia, aumento de imposto é péssima ideia”, afirmou o presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Andrade. A equipe econômica prevê que a CPMF tenha a mesma alíquota de antes: 0,38%. Se ela vigorar, pode gerar R$ 80 bilhões anuais. 

O Estado de S.Paulo
"Empresários e Congresso rejeitam volta da CPMF"

Tributo sobre movimentação financeira pode ter alíquota de 0,38%

O governo vai propor a recriação da CPMF com alíquota de 0,38%, a mesma que vigorava em 2007 quando foi extinta, e já enfrenta resistência de parlamentares e empresários. Os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, avisaram que são contra. A decisão foi tomada por ministros da equipe econômica e pela presidente Dilma Rousseff. A expectativa é de que o tributo sobre movimentações financeiras renda aos cofres públicos cerca de R$ 70 bilhões por ano. A renda seria destinada exclusivamente à saúde e o valor arrecadado, dividido entre governo federal, Estados e municípios. O Planalto está convencido de que, com a queda na arrecadação, o imposto anunciado pelo ministro Arthur Chioro como Contribuição Interfederativa da Saúde é a única saída no horizonte. De janeiro a julho deste ano, as contas de Tesouro Nacional, INSS e Banco Central registraram déficit de R$ 9,05 bilhões,o pior resultado para o período em 18 anos.  

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