Manchetes do dia

Segunda-feira 24 / 10 / 2016

O Globo
"Paes reage a empreiteiras e diz que vai fiscalizar obras"

Prefeito nega ter ordenado suspensão de projetos, como acusam construtoras

Prefeitura garante que não tem dívidas de R$ 700 milhões com as empresas e ameaça cancelar contratos se atividades pela cidade estiverem paralisadas

A prefeitura vai fiscalizar e punir até mesmo com o cancelamento dos contratos as empreiteiras que paralisaram obras ou reduziram o ritmo dos trabalhos na cidade, afirmou o prefeito Eduardo Paes. Segundo a Associação de Empresas de Engenharia do Rio de Janeiro (Aeerj), ao menos 26 construtoras relataram à entidade, em e-mails revelados ontem por reportagem do GLOBO, que receberam ordem de fiscais da própria prefeitura para suspender projetos, logo depois do primeiro turno da eleição. Empreiteiras reclamam que a dívida do município chegaria a R$ 700 milhões. Paes negou que seu gabinete tenha determinado suspensão de obras, garantiu não haver pagamentos atrasados e vê pressão por reajuste dos valores dos contratos.  

O Estado de S.Paulo
"Com alta nas ações, Petrobrás começa a superar Lava Jato"

Presidente da estatal alerta, porém, que ‘a parte mais difícil vem agora’

Apesar de ainda carregar o título de petroleira mais endividada do mundo, a Petrobrás começa a reconquistar a confiança dos investidores e reverter estragos causados pelas negociatas descobertas pela Operação Lava Jato. Suas ações subiram 168% neste ano e, desde janeiro, a estatal passou do 11.º para o 8.º lugar no ranking de valor de mercado que reúne grandes companhias do setor. Em maio de 2008, a estatal brasileira era a terceira maior do mundo. Na semana passada, a empresa também teve sua nota elevada pela agência de classificação de risco Moodys. O presidente da estatal, Pedro Parente, comemora a escalada, mas diz que “a parte mais difícil vem agora”. “Executar um plano de negócios que tem ao mesmo tempo redução de custos e de investimento, sem reduzir metas, com ganho de produtividade, além de um programa de desinvestimento, requer muita disciplina.”           

Folha de S. Paulo
"Aposentado do INSS custa 1/3 do servidor federal"

Erário gasta R$ 3,3 milhões em 20 anos com funcionário da União e R$ 1,1 milhão com beneficiário do setor privado

Cálculo da Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados concluiu que os servidores federais aposentados custam hoje aos cofres públicos o triplo dos empregados do setor privado. De acordo com o estudo, um funcionário público da União que se aposentar neste ano, aos 60 anos e com expectativa de viver até os 80, custará R$ 3,3 milhões. Se esse servidor for um militar, o montante é ainda maior: R$ 4,9 milhões. Trabalhadores da iniciativa privada, que fazem contribuições ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), também têm impacto considerável nas contas,mas menor: a despesa do Tesouro Nacional com um empregado na mesma situação seria de R$ 1,1 milhão, em média. Ao longo dos anos, desequilíbrios nos regimes de previdência do país criaram distorções e benefícios para grupos específicos, o que desencadeou custos extras no caso dos servidores. O presidente Michel Temer quer criar regra única de aposentadoria via reforma constitucional. Trabalhadores temem os efeitos da mudança.  
 

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