Manchetes do dia

Terça-feira 10 / 05 / 2016

O Globo
"Renan rejeita manobra e mantém rito do impeachment"

Na véspera, Maranhão jantou com Cardozo

Senador: ‘Brincadeira com a democracia’

Governo prepara recurso ao Supremo

A decisão do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), de anular a sessão em que 367 deputados aprovaram o impeachment da presidente Dilma surpreendeu o país, mas logo foi ignorada por Renan Calheiros (PMDBAL), presidente do Senado, onde o afastamento da petista deve ser aprovado amanhã. Na véspera, Maranhão se encontrou tanto com o ministro José Eduardo Cardozo (AGU), defensor de Dilma, como com o governador de seu estado, Flávio Dino (PCdoB), aliado da presidente. A decisão do deputado foi tomada à revelia do corpo técnico da Câmara e chamada por Renan de “brincadeira com a democracia”. Cercado de governistas, Maranhão reagiu, afirmou que não brinca com a democracia e que obedeceu às leis.       

Folha de S.Paulo
" Interino da Câmara tenta parar impeachment; Senado o ignora"

Waldir Maranhão alega vícios no processo contra Dilma; Renan prevê votação nesta quarta (11)

O presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), aceitou recurso da Advocacia-Geral da União e anulou as sessões de votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Sob justificativa de falhas na tramitação, ele determinou que o processo, hoje no Senado,volte à Câmara afim de ser votado mais uma vez. Para Maranhão, os partidos não poderiam fechar questão a favor ou contra o afastamento, entre outras supostas irregularidades. Substituto de Eduardo Cunha no cargo, ele é aliado do governador Flávio Dino (PCdoB-MA), próximo a Dilma, e votou contra a deposição. Em resposta,o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou no plenário que vai ignorar a decisão de Waldir Maranhão. Para o senador peemedebista, “aceitar essa brincadeira com a democracia seria ficar comprometido com o atraso do processo”. A análise do impeachment pelo plenário continua prevista para quarta (11). Caso o processo seja aberto, Dilma será afastada por até 180 dias. Governo e oposição pretendem levar o caso ao Supremo. Em evento no Planalto, a presidente riu ao ser informada sobre a suspensão. Em seguida, pediu “cautela” e “tranquilidade”. 

O Estado de S.Paulo
"Renan ignora ato do presidente da Câmara e impeachment avança"

O presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), voltou atrás, por volta da meia-noite de ontem, de sua decisão de anular a sessão que admitiu abertura do processo de impeachment contra Dilma Rousseff. A decisão havia sido ignorada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que manteve para amanhã votação que pode afastar a presidente por até 180 dias.Para ganhar tempo,o governo tinha a intenção de pedir ao Supremo Tribunal Federal que obrigasse o Senado a cumprir a decisão de Maranhão. Nela, ele condenava “vícios” da sessão, como“antecipação pública” de votos e falta de espaço à defesa. Sua posição tinha sido influenciada pelo governador Flávio Dino (PCdoB-MA) e pelo ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, José Eduardo Cardozo. Juiz federal, Dino ajudou a convencer Maranhão de que a argumentação da AGU era sólida. Eles se reuniram em São Luís, voaram em avião da FAB e jantaram em Brasília.       
           

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