Manchetes do dia

Segunda-feira 26 / 09 / 2015

O Globo
"Governo retira ‘pedaladas’, e rombo será de até R$ 50 bi"

Congresso Nacional receberá proposta com projeção de déficit

Equipe econômica e Comissão de Orçamento vão aguardar posicionamento do TCU para decidir como pagar dívida de manobra contábil
O governo enviará ao Congresso Nacional até amanhã a mensagem propondo mudanças na meta fiscal para 2015. O documento projeta um déficit entre R$ 45 bilhões e R$ 50 bilhões e exclui as chamadas “pedaladas fiscais”, atrasos no repasse de recursos aos bancos públicos para melhorar artificialmente o saldo das contas públicas. O governo aguardará o posicionamento oficial do Tribunal de Contas da União (TCU) para regularizar essa dívida, e se poderá ser paga à vista ou em parcelas. 

Folha de S.Paulo
"Pedaladas bancam grandes empresas e produtores rurais"

Cerca de 35% dos valores envolvidos em manobras contábeis financiaram grupos de médio e grande porte

Cerca de 35% dos valores envolvidos nas manobras contábeis do governo federal —as “pedaladas” — estão relacionados com financiamento subsidiado para empresas e produtores rurais de médio e grande porte.

De acordo com cálculos do TCU (Tribunal de Contas da União), que reprovou as contas federais de 2014, o expediente retirou indevidamente R$ 40 bilhões da apuração da dívida pública.

Desse total, aproximadamente R$ 14 bilhões tinham ligação com esses setores.

Os dados, enviados à Folha pelo BNDES e pelo Banco do Brasil, contrariam a versão do ex-presidente Lula (PT) e da presidente Dilma Rousseff (PT), segundo a qual as manobras serviram para pagar benefícios como o Bolsa Família.

A fatia das pedaladas ligada à execução de programas sociais é minoritária.

Para setores da oposição, a manipulação contábil é motivo suficiente para abrir processo de impeachment da presidente Dilma. 

O Estado de S.Paulo
"Proposta de ajuste fiscal avança pouco no Congresso"

Segundo levantamento do ‘Estado’, das 12 propostas principais, a única em vigor foi definida por decreto

Diante de um rombo beirando R$ 100 bilhões neste ano, o governo Dilma Rousseff só conseguiu avançar com o ajuste fiscal em medidas administrativas de contenção de gastos sem grande impacto para as finanças, como a redução de 39 para 31 ministérios. De 12 propostas fundamentais para tentar reequilibrar as contas, apenas uma não dependia do Congresso, paralisado pela situação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, alvo da Operação Lava Jato. Era a redução da alíquota do Reintegra, já definida por um decreto do Executivo e que deve gerar economia de R$ 2 bilhões. Segundo levantamento do Estado, as outras medidas pouco andaram. Entre elas estão três Propostas de Emenda à Constituição – as que prorrogam a CPMF e a Desvinculação das Receitas da União (DRU) e a que acaba com o abono de permanência no serviço público – e o projeto que prevê repatriação de recursos. 
       

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