Manchetes do dia

Sábado, 29 / 03 / 2014

Correio Braziliense
"Perícia de piloto evita tragédia em Brasília"

Fokker 100 da Avianca com 44 passageiros e cinco tripulantes vinha de Petrolina (PE) quando sofreu pane hidráulica. O comandante relatou o problema à torre de controle, pediu ajuda e fez pouso de emergência às 17h42 no Aeroporto JK. Ninguém ficou ferido.

O voo 6393 partiu da cidade pernambucana às 15h02. Às 17h07, o piloto informou sobre o problema. Disse que teria de sobrevoar a capital do país para gastar combustível — como forma de reduzir o risco de explosão no caso de forte impacto com o solo — e pediu que bombeiros e ambulâncias ficassem de prontidão no terminal. Em seguida, ele procurou tranquilizar as pessoas a bordo, avisando que teria de usar procedimento especial na descida. Trinta e cinco minutos depois, com o trem de pouso dianteiro sem funcionar, o Fokker 100 aterrissaria em Brasília. Primeiro, apoiado nas rodas traseiras e, em ato contínuo, deslizando o nariz sobre espumas colocadas na pista. Passado o susto, passageiros o aplaudiram e, sem tumulto, deixaram a aeronave por escorregadeiras infláveis.

Estado de Minas
"Governo prepara tática para diluir CPI da Petrobras"

Ofensiva no Congresso pretende incluir outros cinco assuntos na investigação. Oposição critica a estratégia do Planalto e a classifica de confissão de culpa

O governo conta com pelo menos 40 assinaturas no Senado e o apoio maciço da base na Câmara para ampliar o escopo da CPI da Petrobras a ponto de inviabilizar qualquer trabalho da comissão. A estratégia, discutida na quarta-feira à noite pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), com o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, é incluir no escopo da CPI cinco pontos de investigação: Porto de Suape (PE); Refinaria Abreu e Lima (PE); Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig); caso Alstom, que envolve o metrô de São Paulo; e a gestão do PSB de Eduardo Campos à frente do Ministério de Ciência e Tecnologia nos oito anos de governo Lula. A ideia é apresentar o requerimento para uma CPI ampliada já na terça-feira, quando Renan deve ler a proposta de investigação da Petrobras, com 29 assinaturas, protocolada pela oposição na quinta-feira. Com isso, os governistas acreditam que vão pressionar a oposição a “sair da toca”. “Tem muita gente valente nestas duas últimas semanas. Veremos o tamanho dessa valentia agora”, afirmou um senador da base aliada. Antes mesmo da posse como ministro da articulação política, prevista para segunda-feira, o deputado Ricardo Berzoini (PT-SP) tem articulado intensamente para que a Câmara também apoie a proposta. “Vamos conversar com a bancada. Mas eu acho ruim você abrir demais a investigação sem ter um foco. Isso desmoraliza o Congresso”, protestou o líder do PR na Casa, deputado Bernardo Santana (MG).

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