Manchetes do dia

Quinta-feira 12 / 01 / 2017

O Globo
"Acordo entre União e Rio envolve R$ 50 bi até 2020"

Total inclui revisão de gastos e receitas

Papéis da Cedae serão dados em garantia ao pacto. Privatização da companhia, que pode acontecer ainda este ano, depende da aprovação da Alerj

O acordo financeiro entre o Estado do Rio e a União reúne ações que só este ano somam R$ 20 bilhões, incluindo redução de gastos, aumento de receitas e reestruturação das dívidas. Até 2020, o impacto será de cerca de R$ 50 bilhões, informa MARTHA BECK. Ontem, em reunião do governador Luiz Fernando Pezão com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ficou acertado que a Cedae será transferida para o governo federal como garantia do acordo. Em seguida, a União fará a concessão da empresa à iniciativa privada. O processo dependerá da aprovação da Alerj, mas pode ser concluído em 2017.    

O Estado de S.Paulo
"BC acelera corte de juros e reduz Selic para 13% ao ano"

Decisão do Copom de diminuir taxa em 0,75 ponto porcentual surpreende o mercado financeiro

O Banco Central decidiu acelerar o ritmo de corte da taxa de juros e surpreendeu a maior parte do mercado. O banco anunciou redução de 0,75 ponto porcentual na Selic, a taxa básica de juros, que passou de 13,75% para 13% ao ano. A aposta majoritária era de que o corte seria de 0,5 ponto. Foi a primeira vez desde abril de 2012 que o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC diminuiu a taxa em 0,75. A aceleração do corte era um desejo do governo, que vê a redução como atalho para retomar o crescimento. O comitê informou que diretores avaliaram que o cenário atual da economia já permitia redução mais agressiva. Isso porque o processo de queda da inflação está mais disseminado entre produtos de consumo e a atividade econômica, pior que o esperado. Nas projeções oficiais, o BC já espera inflação em torno de 4% em 2017 e 3,4% em 2018. Além disso, o banco repetiu a avaliação de que reformas e ajustes na economia podem “ocorrer de forma mais célere que o antecipado”. Ontem mesmo, os grandes bancos começaram a reduzir a taxa de juro cobrada dos clientes.                    

Folha de S. Paulo
"Inflação cede e BC acelera ritmo de queda dos juros"

Em decisão surpreendente, instituição optou por cortar taxa Selic em 0,75 ponto, para 13%

O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central decidiu reduzir em 0,75 ponto percentual a taxa básica de juros da economia, a Selic, para 13% ao ano. O ritmo mais acelerado de corte, que surpreendeu o mercado, deve continuar nos próximos meses.

Segundo comunicado, a atividade econômica abaixo do esperado e o processo disseminado de redução da inflação tomam apropriado o corte maior dos juros. A Selic serve de referência para taxas cobradas por bancos.

Antes do anúncio, o IBGE divulgou que a inflação oficial do país chegou ao fim de 2016 com alta de 6,29%. O índice ficou dentro da meta do governo, de 4,5% ao ano, com tolerância atê 6,5%.

Nos últimos meses do ano passado, o BC já havia promovido dois cortes de 0,25 ponto percentual na taxa.

Com a queda, economistas esperam juros de um dígito já no fim de 2017. Bancos anunciaram o repasse da redução na Selic para as taxas cobradas de consumidores e empresas.    

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