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Mostrando postagens de novembro 13, 2016

Física

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Opinião

Donald Trump vai ampliar o isolamento de Angela Merkel Demétrio Magnoli Trump conservará a aliança estratégica dos EUA com a Europa, disse Barack Obama a Angela Merkel, expressando menos uma crença que uma torcida. Em janeiro de 1917, Woodrow Wilson conclamou sua nação a assumir responsabilidades sobre "a paz e a justiça" no mundo. Daquela declaração nasceu o engajamento americano na Grande Guerra e a Liga das Nações, que anteciparam a entrada dos EUA na guerra contra o Eixo, a ONU e a Otan. O triunfo de Trump anuncia a ruptura de cem anos de internacionalismo dos EUA, interrompido apenas pela recaída isolacionista do entre-guerras. No cenário atual, isso indica que Merkel está só. Pouco antes da visita de Obama à Alemanha, Trump manteve sua primeira conversa telefônica com um líder estrangeiro na qualidade de presidente eleito. Notavelmente, o interlocutor não era Merkel, nem o francês Hollande ou a britânica May, mas o russo Putin. O americano expressou seu desejo de t

U.V.

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Manchetes do dia

Sábado 19  / 11 / 2016 O Globo " Lava-Jato: esquema de Cabral irrigou PMDB do Rio " Em e-mail, operador do grupo indica contas do partido a empreiteira Delatora da Carioca Engenharia também relatou pagamentos em espécie a assessor do ex-governador que está preso; repasses ilegais aos acusados que seriam chefiados por Cabral somam R$ 28 milhões E-mail apreendido pela Operação Calicute, que prendeu Sérgio Cabral, mostra que Carlos Miranda, operador do ex-governador, indicou contas do PMDB para que a Carioca Engenharia depositasse propina em forma de doação eleitoral em 2010. Dias depois, foram transferidos R$ 300 mil ao partido. Em delação, uma executiva da empreiteira contou que entregava dinheiro em espécie a Miranda. Delatores relataram repasses de R$ 28 milhões ao grupo político.         O Estado de S.Paulo " Vaquejada e brigas derrubam ministro; Freire assume Cultura " Impasse sobre evento rural foi gota d’água para Marcelo Calero deix

Navion L-17

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Coluna do Celsinho

Novos Gestores Celso de Almeida Jr. Conversei com um futuro secretário municipal de uma cidade de Minas Gerais. Animado, contou-me sobre a sua participação no Seminário Novos Gestores, promovido pela Confederação Nacional de Municípios (CNM). Foi um evento focado na gestão de qualidade, voltado especialmente aos prefeitos eleitos e equipes. Muita capacitação técnica em diferentes áreas, divulgação de lições bem-sucedidas, apresentação de inúmeras conquistas alcançadas nos últimos anos, entre outras orientações, reforçaram a obrigatoriedade de conhecimento e busca permanente de soluções para bem gerir um Município. A CNM convidou todos os prefeitos eleitos para a Gestão 2017-2020 para o seminário que durou três dias e foi organizado em datas específicas de acordo com cada região. Na programação constou ainda a Feira do Conhecimento, com a presença de parceiros e apoiadores focados em propiciar o desenvolvimento e a qualidade da gestão pública. Sem dúvida, uma demonstraçã

Física

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Opinião

Trump vai receber US$ 1 e os marajás brasileiros poderiam respeitar o teto Elio Gaspari Donald Trump fixou em US$ 1 o seu salário anual. Perderá US$ 1,6 milhão, uma mixaria para quem tem um patrimônio estimado em US$ 3,7 bilhões. Pode-se dizer que isso é coisa de demagogo. Ou de vigarista. Esse foi o adjetivo que lhe dedicou Michael Bloomberg, outro bilionário. Como prefeito de Nova York de 2002 a 2013, ele assumiu o mesmo compromisso e recebeu exatos US$ 12. Bloomberg foi um grande prefeito e Trump é uma grande ameaça. Ambos emitiram um sinal. Se alguém lhes contasse que no Brasil os governos da União e dos Estados têm tetos constitucionais para os salários de seus servidores, mas eles são sistematicamente descumpridos, veriam nisso uma oportunidade para mostrar aos eleitores por que entraram na política. Quem estoura os tetos não são os servidores que tomarão ferro com a reforma da Previdência ou os que estão sendo chamados a pagar a conta da farra do Rio de Janeiro. Estourar

U.V.

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Manchetes do dia

Sexta-feira 18  / 11 / 2016 O Globo " Cabral é descoberto " Corrupção teria desviado R$ 224 milhões ‘Oxigênio’, ou mesada, era de até R$ 500 mil Propina pagou joias, lanchas e vestidos de luxo Governador do Rio por dois mandatos (2007-2014) e que chegou a ser cotado para disputar a Presidência, Sérgio Cabral (PMDB) foi preso ontem por ordem de dois juízes, Sérgio Moro (Curitiba) e Marcelo Bretas (Rio), sob a acusação de chefiar esquema de corrupção que “saqueou” o estado, hoje na penúria. A prisão aconteceu menos de 24 horas depois de outro ex-governador, Anthony Garotinho, ser detido por compra de votos. Alvo da Operação Calicute, referência à expedição fracassada de Pedro Álvares Cabral às Índias, Cabral é acusado de cobrar propinas milionárias de empreiteiras em troca de contratos de obras e isenções fiscais, com desvio de R$ 224 milhões dos cofres públicos. Segundo a Lava-Jato, o ex-governador recebia mesadas de empreiteiras de até R$ 500 mil, usadas

Física

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Opinião

A democracia representativa continua imaginando que queremos confiar em partidos Contardo Calligaris Só para evitar mal-entendidos, digo já: penso que o sucesso de Donald Trump seja o efeito de uma crise ou de um declínio (irreversíveis, imagino) da democracia eleitoral representativa como sistema de governo. O que me leva a essa conclusão não é minha antipatia pela campanha que o elegeu ou meu medo quanto ao que será a presidência Trump. Trump não manifesta uma crise da democracia representativa por ser uma escolha "sinistra" ou preocupante, mas por ser um candidato atípico. Ele concorreu como republicano e com o apoio (parcial) do partido, mas foi, de fato, um candidato bagunçado exatamente como o eleitor médio. A maioria de seus planos de governo corresponde a frases de botequim que qualquer um poderia dizer nas circunstâncias "certas". Toca uma música alta de mariachi no andar de cima, alguém fala "Malditos mexicanos, por que não ficam no seu país?

U.V.

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Manchetes do dia

Quinta-feira 17  / 11 / 2016 O Globo " Ataques ao Legislativo " Manifestantes invadem Câmara e tentam entrar na Assembleia do Rio Grupo de cerca de 40 pessoas quebra vidraças, ocupa plenário e sobe na Mesa da direção da Casa, sendo detido após interromper a sessão dos deputados para, numa atitude antidemocrática, pedir intervenção militar no país No dia em que servidores do Estado do Rio voltaram a atacar a Assembleia Legislativa, onde está sendo analisado o pacote do governo Pezão para conter gastos, um grupo de cerca de 40 pessoas invadiu o plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, para protestar contra a corrupção e pedir intervenção militar no país, o que é inconstitucional. Os invasores quebraram portas, enfrentaram policiais e interromperam a sessão. A direção da Câmara determinou a prisão dos manifestantes, que foram levados para a PF. O governo condenou o ato.         O Estado de S.Paulo " Cresce pressão no Congresso por anistia a ca

Física

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Opinião

Alguém deveria informar Brennan que a democracia evoluiu desde Platão João Pereira Coutinho Li com interesse a entrevista de Jason Brennan nesta Folha. Motivo duplo. Primeiro, porque escrevi sobre o seu "Against Democracy" (contra a democracia) menos de dois meses atrás. E, segundo, porque não é todos os dias que encontramos um cientista político sério a questionar os méritos do regime democrático. Brennan acredita que a democracia premia a ignorância do eleitorado. Donde, a conclusão: epistocracia. Só deveria votar quem entende do assunto. No livro, Brennan faz uma analogia –para mim, absurda– entre votar e dirigir um carro. Só podemos dirigir se tivermos licença. Em política, e uma vez cumprida a maioridade, todos podem votar. Faz sentido? Não faz, diz ele. Más escolhas democráticas provocam mais danos na vida de todos do que a incompetência rodoviária de alguns. Não compro a tese. A política não é uma "ciência", ao contrário do que pensam os "cienti

U.V.

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Manchetes do dia

Quarta-feira 16  / 11 / 2016 O Globo " Proposta prevê teto de R$ 15 mil para aposentados " Medida é plano B do governo Pezão após alíquota de 30% ser descartada Limite deve atingir também aposentadorias da Assembleia e do Judiciário do estado O governo do estado vai propor teto de R$ 15 mil para novas aposentadorias e pensões do Rio, que deve atingir inclusive Legislativo e Judiciário, revela CARINA BACELAR. A medida faz parte do plano B do governo Pezão para substituir a contribuição previdenciária de até 30% dos salários dos servidores, descartada pela Alerj. Outro projeto estabelece contracheque único para submeter funcionários com duas funções no estado a um teto salarial. Será proposto, ainda, o fim do pagamento do bônus a auditores fiscais aposentados e pensionistas quando há aumento de arrecadação. Se aprovadas, as medidas economizarão R$ 1 bilhão por ano.         O Estado de S.Paulo " Lava Jato apura repasse em obra da Marginal do Tietê &