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Mostrando postagens de maio 1, 2016

Física

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Opinião

Passeio em campo minado Gabeira Gastamos um bom tempo da nossa vida pensando numa saída para a crise. Creio que Michel Temer também. Sua trajetória, no entanto, terá mais repercussão na crise do que qualquer um de nós. Daí a importância de monitorá-lo. Os jornais falam de um Ministério em formação. É difícil analisar algo que ainda não existe. Mas a julgar pelas notícias, o projeto contém uma primeira contradição. Temer, diretamente e por intermédio de Moreira Franco, afirmou apoiar a Lava Jato. O provável Ministério, todavia, tem vários nomes de investigados. Se forem confirmados, não há avanço em relação ao PT, que, por sua vez, é um retrocesso em relação ao governo Itamar. Neste os investigados não entravam. E se estivessem no governo, deixavam o cargo para se defenderem. Essa é uma trama ainda secundária, porque o foco estará na reconstrução econômica. Temer parece escolher uma equipe com a visão clara de que é preciso reconquistar a credibilidade como primeiro passo para

U.V.

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Manchetes do dia

Sábado 7 / 05 / 2016 O Globo " Impeachment avança, e Dilma usa tom de despedida " Comissão do Senado aprova relatório pelo afastamento da presidente por 15 a 5 Sessão que deve decidir a saída temporária da petista ocorrerá na próxima quarta-feira, e a oposição tem nove votos além do necessário; ‘meu coração vai ficar partido’, diz ela, resignada, em evento em Pernambuco A comissão especial do impeachment no Senado aprovou ontem, por 15 votos a 5 e uma abstenção, o relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) que pede o afastamento e posterior julgamento da presidente Dilma por crime de responsabilidade. Na próxima quartafeira, o parecer será votado pelo plenário. Se aprovado, Dilma será afastada, e o vice Michel Temer assumirá. Já há 50 votos declarados pelo afastamento, nove a mais do que o necessário. Nos bastidores, governistas descartam qualquer chance de virada. Em Pernambuco, a própria Dilma adotou um tom de despedida. “Meu coração vai ficar partido por

Pulqui II

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Coluna do Celsinho

Troca com troco Celso de Almeida Jr. Hoje, sexta-feira, 6 de maio de 2016, por 15 votos a 5, comissão do Senado aprovou o parecer do relator Antônio Anastasia, pró-impeachment. Tudo indica que na quarta-feira, dia 11, ele será apreciado por todos os Senadores, em plenário. Mantida a posição, inicia-se o afastamento da Presidente Dilma, por até 180 dias, limite para o julgamento do caso, pelos próprios Senadores, sob o comando do Presidente do Supremo Tribunal Federal. Será um nova rodada duríssima para o país. O fato positivo, porém, é que a Constituição está sendo observada e estamos enfrentando essa terrível crise política, econômica e moral sob a batuta da lei. Essa é a boa notícia na tragédia. Nossa democracia, jovem, está enfrentando suas mazelas de forma madura. Não se recorre mais às forças armadas. Não se nocauteia as instituições. Não se repete mais a frase "às favas com os escrúpulos" cunhada no regime autoritário. A hora é de dor, reconheço.

Física

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Opinião

Pacientes inaceitáveis? Contardo Calligaris Uma nova lei do Estado do Tennessee, nos Estados Unidos, autoriza o psicoterapeuta a recusar um atendimento que lhe pareça incompatível com os princípios nos quais ele (o terapeuta) "acredita sinceramente" (religiosos ou outros). A lei estipula que, nesse caso, o terapeuta deve encaminhar o paciente para um colega que esteja disposto a acolhê-lo. E a recusa de atender não é admissível em caso de urgência (por exemplo, se o paciente manifesta tendências suicidas). Aos meus olhos, trata-se de uma lei inócua. Qualquer terapeuta sempre pode alegar que não tem horário. E sempre pensei que um profissional pode recusar um paciente pelo qual, em vez de alguma empatia, ele sentiria animosidade. Se um psicoterapeuta atendesse um paciente que ele "desaprova" ideológica ou moralmente, ele tenderia a influenciar ou converter o seu paciente. A psicoterapia se transformaria em catequese religiosa e moral ou em propaganda polític

U.V.

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Manchetes do dia

Sexta-feira 6 / 05 / 2016 O Globo " Cunha fora " Por unanimidade, STF afasta deputado do mandato e da presidência da Câmara por usar cargo em benefício próprio Aliado de Cunha e também investigado pela Lava-Jato, Waldir Maranhão assume interinamente o cargo Um dos políticos mais contestados e polêmicos do país, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi afastado do mandato de deputado e da presidência da Câmara por decisão unânime do STF. Cunha está fora da Câmara desde a manhã de ontem, por força de liminar do ministro Teori Zavascki, referendada à tarde pelo plenário do Supremo. Relator da Lava-Jato, Teori atendeu a pedido do procurador- geral da República, Rodrigo Janot, encaminhado em dezembro, por considerar que Cunha usou o cargo para obter propina e atrapalhar investigações contra ele. Janot listou 11 argumentos para suspender o deputado, chamado de delinquente pelo procurador. Cunha anunciou que vai recorrer e afirmou que não renunciará “nem ao mandato nem à presidência

Física

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Opinião

As consequências econômicas de Dilma Alexandre Schwartsman O governo Dilma é o pior da República, talvez o pior da história. Não é fácil receber um país crescendo decentemente, contas públicas razoavelmente em ordem (com tarefas a cumprir, registre-se), histórico de inflação ao redor da meta, contas externas controladas e, em meros quatro anos, demolir esse legado, construído ao longo de mais de uma década por vários governos. Não é por outro motivo que sua administração, assim como seus cúmplices, tem imensa dificuldade para assumir a responsabilidade pelo desastre. Originalmente a desculpa era a crise externa, convenientemente deixando de lado que o crescimento mundial de 2011 a 2014 foi igual ao registrado nos quatro anos anteriores, enquanto a relação entre os preços das coisas que exportamos e as que importamos (os termos de troca) foi a melhor da história recente, algo como 24% superior à sua média de 38 anos. A desculpa agora é a oposição, que não teria compactuado com &q

U.V.

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Manchetes do dia

Quinta-feira 5 / 05 / 2016 O Globo " Supremo julga hoje se tira Cunha da linha sucessória " Ministros tendem a afastar deputado da presidência da Câmara Em meio à expectativa sobre a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff, o plenário do Supremo Tribunal Federal julga hoje ação proposta pela Rede que pede a saída do deputado Eduardo Cunha do cargo de presidente da Câmara. Se Dilma for afastada, Cunha é o primeiro na linha sucessória do vice Michel Temer. A tendência dos ministros é impedir o parlamentar de ocupar a Presidência da República, em caso de vacância, porque ele é réu no âmbito da La-va-Jato, situação proibida pela Constituição.               Folha de S. Paulo " STF decide se afasta Eduardo Cunha do comando da Câmara " Rede defende que o presidente da Casa, por ser réu na corte, não pode estarna linha sucessória da Presidência da República O Supremo Tribunal Federal deve julgar nesta quinta (5) pedido da Rede para afastar

Física

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Opinião

A farra petista no Fies Elio Gaspari O comissário Aloizio Mercadante anunciou que o Ministério da Educação estuda a elevação de 2,5 para 3,5 salários mínimos (de R$ 2.200 para R$ 3.080) do teto de renda familiar para o acesso de jovens ao financiamento público de seus cursos universitários. É uma proposta desonesta, baseada em argumentos falsos, destinada a beneficiar empresários afortunados. A proposta é desonesta porque se a elevação do teto fosse necessária, o comissário deveria ter começado os estudos em janeiro de 2012, quando assumiu o Ministério da Educação pela primeira vez. Se o doutor quer estudar, tudo bem. Se resolver tomar a medida no ocaso de um governo, trata-se de puro fim de feira. O tema carrega argumentos falsos porque, segundo o governo, há "vagas remanescentes" nas faculdades privadas. Nas palavras de Mercadante, "houve uma frustração, uma oferta muito superior à demanda". Na conta das empresas que operam nesse mercado, seriam 140 mil a t