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Mostrando postagens de abril 10, 2016

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Opinião

Dilma vaticinou em 2014:  ‘Sem apoio é impossível assegurar governo estável’ Josias de Souza “Sem apoio no Congresso Nacional não é possível assegurar um governo estável, um governo sem crises institucionais.” Pronunciada por Dilma Rousseff em setembro de 2014, essa frase compôs a artilharia da então candidata à reeleição contra a oponente Marina Silva. Num debate eleitoral, Dilma insinuou que a “nova política” de que falava Marina conduziria o país ao desastre. O comentário foi reproduzido na propaganda da campanha petista (veja no vídeo). Nela, um locutor declarou: “Duas vezes na nossa história o Brasil elegeu salvadores da pátria, chefes do governo do eu sozinho. E a gente sabe como isso acabou.” Ao fundo, aparecem notícias de jornal sobre a renúncia de Jânio Quadros e o impeachment de Fernando Collor. Quando comparou Marina a tais personagens, Dilma era apoiada por um conglomerado composto de 14 partidos. Uma superestrutura em que cabia de tudo —de Paulo Maluf ao próprio Co

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Manchetes do dia

Sábado 16 / 04 / 2016 O Globo " Planalto faz ofensiva, mas oposição mantém vantagem " Em vídeo, Dilma acusa adversários de planejar acabar com Bolsa Família Presidente desistiu de falar em rede de rádio e TV por temer ação da Justiça; vice-presidente da Câmara e aliado de Eduardo Cunha, Waldir Maranhão muda voto, é levado ao Planalto, grava vídeo em apoio à presidente e é punido por seu partido, o PP Uma ofensiva do Planalto, a dois dias da votação do impeachment, tentou estancar a debandada de aliados em favor da saída da presidente Dilma. Governadores do Norte e do Nordeste alinhados com o Planalto pressionaram deputados para tentar reverter votos, ameaçando, inclusive, retirar aliados deles de cargos nos estados. Levantamento feito pelo GLOBO, porém, mostra que a oposição ganhou duas adesões em relação a anteontem, alcançando 344 votos pelo impeachment, enquanto o governo ganhou quatro votos (chegando a 122). Em vídeo para ser divulgado na internet, depois de

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Coluna do Celsinho

Desaforo Celso de Almeida Jr. Num dia distante, ao olhar para o passado, entenderemos melhor o processo de impeachment da presidente Dilma. Que assim seja... Peço, porém, ao prezado leitor e à querida leitora que avaliem algumas considerações. Vamos lá... Quantos casamentos foram por água abaixo em períodos de dificuldades financeiras? Alguém que me lê, paciente, já encarou uma tempestade dessas? Contas chegando, cobradores telefonando, filhos angustiados, esposa desesperada. Dependendo do temperamento do casal, a pressão é insustentável e o amor não resiste. Dores e sofrimentos duradouros. Agora, empresas. Algum comerciante me brinda com sua atenção? Um empresário antigo, daqueles calejados, dos tempos do Cruzeiro, do Cruzado e de outras moedas? Saboreiam as minhas letrinhas? Pergunto para estes bravos: Já perderam alguma empresa no turbilhão das dívidas? Oficiais de justiça, audiências trabalhistas, fornecedores apavorados, funcionários deprimidos, s

Dominique

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Opinião

Somos os otários de todos Contardo Calligaris No dia 8/4, o deputado Rogério Marinho (PSDB-RN) tomou a palavra na Comissão Especial do impeachment. Mostrou (mais uma vez) que esse impeachment não tem tanto a ver com as pedaladas fiscais, por mais que fossem enérgicas, quanto com o descontrole, a incompetência e a corrupção no partido de governo. Até aí, tudo bem. Mas, criticando a política educacional do PT, o deputado produziu esta pérola: "É a receita de Gramsci, da hegemonia cultural, e da escola de Frankfurt, da doutrina de gênero, numa tentativa de destruir a família"¦" Mamma mia. Deputado, Gramsci não distribuía receitas. Nos cadernos que ele preencheu no fundo das prisões fascistas, ele registrava suas tentativas de entender como funciona o mundo. A "hegemonia cultural" não é uma estratégia que Gramsci proporia ao partido comunista; ao contrário, trata-se de um conceito para tentar entender como, em cada momento da história, a classe dominante

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Manchetes do dia

Sexta-feira 15 / 04 / 2016 O Globo " Câmara tem 342 votos declarados pró-impeachment " PMDB e cinco partidos pequenos decidiram orientar seus deputados a votar pelo afastamento da presidente A Câmara já tem 342 votos declarados pela aprovação do impeachment da presidente Dilma, segundo levantamento feito pelo GLOBO ouvindo os deputados. O número representa dois terços do total de 513, proporção que, se confirmada na votação de domingo, levará o processo ao Senado, responsável por julgar a presidente. Outros 118 parlamentares disseram que votarão contra o afastamento e 53 ainda se declaram indecisos ou não responderam. Caso o resultado seja acolhido pelos senadores, em votação que deve ocorrer em maio, Dilma será afastada por 180 dias e o vice Michel Temer assumirá. Ontem, o PMDB e cinco partidos nanicos decidiram recomendar o voto pró-impeachment. Peemedebistas calculam que 90% da bancada seguirão a orientação.         Folha de S. Paulo " Empreiteira ban

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Opinião

A fala do trono de Temer Elio Gaspari Corrupção. Faltou não só a palavra, faltou qualquer referência ao tema. Pode ter sido esquecimento, o que não é pouca coisa, pois nesse caso Michel Temer seria o único brasileiro capaz de falar durante 14 minutos sobre a crise política, pedindo um governo de "salvação nacional", sem qualquer referência às iniciativas que feriram a oligarquia política e econômica brasileira. Uma coisa é o destino da doutora Dilma. Bem outra são a Lava Jato e suas subsidiárias que estão encurralando oligarcas. É insultuoso supor que uma pessoa queira defenestrar a doutora e o PT para travar a Lava Jato, mas quem quer freá-la pode achar que uma troca é boa ideia. É necessário reconhecer que a cena do deputado Eduardo Cunha e do senador Romero Jucá de mãos dadas e braços erguidos comemorando o rompimento do PMDB com o Planalto mostra para onde vão os interesses de uma banda da oligarquia. Cunha é réu de um processo no Supremo Tribunal e Jucá está sendo i

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Manchetes do dia

Quinta-feira 14 / 04 / 2016 O Globo " Debandada na Câmara já eleva pressão no Senado " PSD de Kassab também orienta bancada a votar pela saída de Dilma Oposição pressiona Renan Calheiros para que a votação ocorra ainda em abril; se impedimento for aprovado por deputados e autorizado por senadores, presidente será afastada por 180 dias A debandada de partidos do governo continua a isolar ainda mais a presidente Dilma, levando integrantes do Planalto a já admitir derrota na votação de domingo na Câmara. Ontem foi a vez de o PSD do ministro Gilberto Kassab (Cidades) orientar a bancada a votar pelo impeachment, o que deve ser seguido por 30 dos 38 deputados. A oposição voltou suas baterias para o Senado e pressiona o presidente Renan Calheiros a acelerar o rito: quer que a votação para autorizar a abertura do processo ocorra ainda em abril. Se autorizada, a presidente é afastada por 180 dias, e o vice Michel Temer assume. Em entrevista, Dilma propôs um pacto caso o i

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Opinião

Quando somos crescidos João Pereira Coutinho "O que você quer ser quando crescer?" A pergunta, infantil, é normalmente dirigida às crianças. Mas eu gosto, repito, insisto. Já escutei de tudo –de astronauta a presidiário (juro). Mas um filho de amigos, oito anos, criança normalíssima, deu a resposta mais notável de meu histórico inquisitivo. "Aposentado. Quero ser aposentado." Os pais riem, nervosamente: são ambos profissionais bem-sucedidos, bem instalados, bem medicados e não gostam dessas exibições de "preguiça". Pobres pais. Eles deveriam saber que têm na frente uma criança inventiva, inteligente e provavelmente talhada para a felicidade. Eis o problema, filosoficamente falando: nossas pobres existências burguesas caíram na suprema armadilha de fazer da profissão a principal fonte de identidade. Era quase inevitável: com o recuo das teologias tradicionais e a crescente atomização social –seres isolados, sem vida comunitária digna de nome, que c

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Quarta-feira 13 / 04 / 2016 O Globo " Maioria do PP anuncia voto pró-impeachment " Partidos ampliam isolamento de Dilma, que ataca Temer e Cunha Previsão no PMDB é que apenas oito dos 68 deputados da bancada votem com o Planalto no domingo; entre os 47 parlamentares do PP na Câmara, a maior parte se declara favorável ao afastamento A cinco dias da votação do impeachment no plenário da Câmara, a debandada da base aliada foi acelerada ontem, após a derrota do governo na comissão especial. Num duro revés para a presidente Dilma, o PP anunciou que a grande maioria dos seus 47 deputados votará pelo impeachment. O presidente do PP, Ciro Nogueira, afirmou que o partido deixará o governo e entregará o Ministério da Integração. O PRB, com 22, formalizou decisão pró-impeachment. A bancada do PMDB já teria, segundo governistas, 60 dos 68 votos a favor do impedimento. Em mais uma cerimônia com aliados no Planalto, Dilma acusou o vice Michel Temer e o presidente da Câmara, Ed