Manchetes do dia

Sexta-feira 9 / 12 / 2016

O Globo
"Exclusão de bombeiro e PM agrava crise dos estados"

Categorias respondem por metade do déficit das previdências estaduais

Analistas criticam recuo do governo e lembram que União havia se comprometido com os governadores a incluir os regimes especiais. Regras de transição para os funcionários públicos serão mais suaves

A decisão do governo de retirar policiais militares e bombeiros da proposta de mudança nas regras da aposentadoria foi criticada por especialistas. As duas categorias respondem por um déficit de R$ 28,8 bilhões nas previdências estaduais, ou quase metade do rombo total de R$ 60,9 bilhões dos 26 estados e do Distrito Federal. Analistas lembram que o governo federal havia se comprometido com os governadores a incluir esses regimes especiais na mudança constitucional. A proposta de reforma da Previdência também prevê regras de transição mais suaves para funcionários públicos em relação a trabalhadores do setor privado. Para os servidores que foram admitidos antes de 2013, não haverá redutor no valor dos benefícios.     

O Estado de S.Paulo
"Planalto admite rever idade mínima para aposentadoria"

Regra de transição na Previdência também pode ser negociada com centrais sindicais para reduzir resistência à reforma

Para enfrentar resistências à reforma da Previdência, o Planalto está disposto a negociar com centrais sindicais mudanças na idade mínima de 65 anos incluída na proposta enviada ao Congresso na segunda-feira. Também poderá entrar na discussão o “pedágio” que obrigará homens de 50 anos e mulheres de 45 a trabalhar mais para se aposentar, além do “gatilho” que elevaria a idade mínima a 67 anos até o fim dos anos 2050. No texto da proposta de emenda constitucional encaminhada aos parlamentares, o governo estabeleceu uma regra de transição até a implementação completa da reforma, com um pedágio de 50% sobre o tempo de contribuição que falta para se aposentar. O valor é maior dos que os 40% discutidos inicialmente durante a elaboração do texto. Segundo interlocutores do governo, a proposta foi desenhada com uma “gordura” para negociação.                

Folha de S. Paulo
"Odebrecht diz ter pago caixa 2 a Alckmin em dinheiro vivo"

Segundo delatores, tucano recebeu R$2mi via cunhado; governadordiz só terautorizado doação legal

A Odebrecht disse à Lava Jato ter pago caixa dois em dinheiro vivo para as campanhas de 2010 e 2014 do governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP), informa Bela Megale. As delações ainda não foram homologadas pelo STF. Segundo a empreiteira, o empresário Adhemar Ribeiro, irmão da primeira-dama, Lu Alckmin, recebeu R$ 2 milhões em seu escritório em São Paulo. O caixa dois não foi discutido diretamente com Alckmin, afirmam executivos. Naquele ano, 2010, o tucano venceu no primeiro turno. Na eleição seguinte, Marcos Monteiro, hoje secretário de Planejamento do governo paulista, teria sido um dos intermediários das doações ilegais, segundo depoimentos. A Folha não obteve o valor do suposto repasse em 2014. Entre os delatores está o ex-diretor Carlos Armando Paschoal, que disse ter pago ilegalmente R$ 23 milhões em 2010 para a campanha presidencial de José Serra (PSDB). Procurado, Alckmin afirmou que só tesoureiros oficiais foram autorizados a arrecadar doações, todas em conformidade com a lei. O tucano disse ser prematuro tratar de vazamentos de delações não homologadas.  

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