Manchetes do dia

Domingo 25 / 12 / 2016

O Globo
"TCEs aprovaram contas de estados quebrados"

Desequilíbrio fiscal de Rio, Minas, Goiás e Rio Grande do Sul foi ignorado

Pareceres técnicos por reprovação não são levados em conta por conselheiros nomeados pelos governadores

Os tribunais de contas dos estados, responsáveis pelo controle da administração pública, avalizaram a gestão financeira de governos que enfrentam grave crise e não conseguem sequer pagar o salário do funcionalismo, conta SÉRGIO ROXO. É o caso de Rio, Minas, Goiás e Rio Grande do Sul, que tiveram as contas aprovadas em 2015, embora apresentassem as piores notas na avaliação do Tesouro Nacional. Rio, Minas e Rio Grande do Sul decretaram calamidade financeira. Nomeados pelos governadores, os conselheiros dos TCEs muitas vezes contrariam pareceres técnicos pela reprovação das contas.    

O Estado de S.Paulo
"70% das fraudes nas cidades são em saúde e educação"

Levantamento com base em 247 investigações mostra desvios em 729 municípios; prejuízo é de pelo menos R$ 4 bi

Quase 70% dos esquemas de corrupção com verbas federais descobertos nas prefeituras brasileiras desviaram recursos destinados a saúde e educação, informam Julia Affonso e Rodrigo Burgarelli. Levantamento feito com base em 247 investigações federais realizadas nos últimos 13 anos mostra como as fraudes castigam a população mais carente. Em Alagoas, dinheiro da União repassado para a merenda escolar de 14 municípios foi usado até para comprar uísque 12 anos e vinho importado. Ao todo, foram descobertas fraudes em 729 municípios, ou 13% das cidades do País. Concentrado em saúde e educação, o desvio de dinheiro público atinge também outras áreas, como transporte e turismo. O governo estima que desde 2003 o prejuízo causado nessas cidades seja de ao menos R$ 4 bilhões. “É assassinato da esperança”, diz Wagner Rosário, do Ministério da Transparência.                    

Folha de S. Paulo
"Para brasileiro, sucesso financeiro vem de Deus"

Datafolha mostra que 88% acreditam em influência divina nas finanças

Nove entre dez brasileiros atribuem a sua situação financeira ao poder de Deus, mostra pesquisa Datafolha. A porcentagem supera 90% entre os religiosos, é de 70% entre os que se dizem sem religião e aparece inclusive entre os ateus (23%). Quanto menor a escolaridade e menor a renda, maior a gratidão a Deus pelas conquistas terrenas. Ainda assim, atribuem responsabilidade divina às finanças 7 entre 10 dos que têm renda mensal acima de 10 salários mínimos (R$ 8.800). Um terço dos entrevistados que fizeram apenas o ensino fundamental e 28% dos que ganham no máximo R$ 1.760 por mês concordam com a frase “As pessoas pobres, em geral, não têm fé em Deus e por isso não conseguem sair dessa situação”. O Brasil está menos católico. Desde 2014, a religião perdeu 9 milhões de fiéis. Dos brasileiros, metade se diz católica e 22%, evangélicos pentecostais. Foram ouvidas 2.828 pessoas, em 174 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.   

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