Manchetes do dia

Sábado 19 / 11 / 2016

O Globo
"Lava-Jato: esquema de Cabral irrigou PMDB do Rio"

Em e-mail, operador do grupo indica contas do partido a empreiteira

Delatora da Carioca Engenharia também relatou pagamentos em espécie a assessor do ex-governador que está preso; repasses ilegais aos acusados que seriam chefiados por Cabral somam R$ 28 milhões

E-mail apreendido pela Operação Calicute, que prendeu Sérgio Cabral, mostra que Carlos Miranda, operador do ex-governador, indicou contas do PMDB para que a Carioca Engenharia depositasse propina em forma de doação eleitoral em 2010. Dias depois, foram transferidos R$ 300 mil ao partido. Em delação, uma executiva da empreiteira contou que entregava dinheiro em espécie a Miranda. Delatores relataram repasses de R$ 28 milhões ao grupo político.    

O Estado de S.Paulo
"Vaquejada e brigas derrubam ministro; Freire assume Cultura"

Impasse sobre evento rural foi gota d’água para Marcelo Calero deixar o cargo

Marcelo Calero deixou ontem o cargo de ministro da Justiça e será substituído pelo deputado Roberto Freire (PPS-SP). A justificativa oficial é de que ele saiu por divergências com integrantes do governo. Também vinha reclamando de falta de verba. Segundo o blog da Coluna do Estadão, a gota d’água foi o impasse em torno do projeto aprovado no Senado semana passada que dá à vaquejada status de manifestação da cultura nacional e a eleva a patrimônio imaterial do Brasil.

Com relatório do Iphan em mãos, o ministro chegou a pedir a Michel Temer que vetasse a lei. Mas encontrou resistência de ministros próximos ao presidente. Surpreso com o convite, Freire disse que continuará o trabalho de Calero. “O governo Temer é de ponderação, diálogo.”               

Folha de S. Paulo
"Ministro acusa homem forte de Temer ao deixar Cultura"

Calero diz à Folha que se demitiu após Geddel Vieira Lima pressioná-lo a liberar obra de seu interesse

O ministro demissionário Marcelo Calero (Cultura) acusa o ex-colega Geddel Vieira Lima (Governo) de pressioná-lo a produzir parecer técnico favorável a seus interesses pessoais, informam Natuza Nery e Paulo Gama.

Calero disse que o articulador político do governo Temer (PMDB) o procurou para que o Iphan, órgão subordinado à Cultura, aprovasse projeto imobiliário perto de área tombada em Salvador, base política de Geddel.

De acordo com Calero — o quinto ministro a deixar o cargo desde que Temer assumiu a Presidência há seis meses, no lugar de Dilma Rousseff —, Geddel o contatou por telefone ou pessoalmente ao menos cinco vezes.

Geddel afirmou, segundo o agora ex-ministro, ter apartamento no empreendimento que dependia de aval federal para sair do papel. Calero disse que Geddel foi assertivo no contato, mas que ele tergiversou e não cedeu.

“Entendi que tinha contrariado de maneira contundente um interesse máximo de um dos homens fortes do governo”, afirmou Calero. 0 deputado federal Roberto Freire (PPS-SP) assumirá seu lugar na Cultura. 

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