Manchetes do dia

Quinta-feira 17 / 11 / 2016

O Globo
"Ataques ao Legislativo"

Manifestantes invadem Câmara e tentam entrar na Assembleia do Rio

Grupo de cerca de 40 pessoas quebra vidraças, ocupa plenário e sobe na Mesa da direção da Casa, sendo detido após interromper a sessão dos deputados para, numa atitude antidemocrática, pedir intervenção militar no país

No dia em que servidores do Estado do Rio voltaram a atacar a Assembleia Legislativa, onde está sendo analisado o pacote do governo Pezão para conter gastos, um grupo de cerca de 40 pessoas invadiu o plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, para protestar contra a corrupção e pedir intervenção militar no país, o que é inconstitucional. Os invasores quebraram portas, enfrentaram policiais e interromperam a sessão. A direção da Câmara determinou a prisão dos manifestantes, que foram levados para a PF. O governo condenou o ato.    

O Estado de S.Paulo
"Cresce pressão no Congresso por anistia a caixa 2 e punição a juiz e promotor"

Na Câmara, deputados se articulam para mudar pacote anticorrupção; no Senado, Renan agenda votação de projeto de abuso de autoridade

Duas propostas que podem enfraquecer a Lava Jato avançam no Congresso. Na Câmara, deputados querem que o relator do pacote contra corrupção, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), mantenha no texto a previsão de crime de responsabilidade para juízes, procuradores e promotores, além da anistia retroativa a quem usou caixa 2. No fim do dia, após dizer que não admitiria “golpinho”, Lorenzoni sinalizou que poderá mudar o relatório. O procurador Deltan Dallagnol acusou “lideranças partidárias” de substituir integrantes da comissão especial que “votariam” a favor do pacote. No Senado, o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) decidiu pôr em votação dia 6 projeto de abuso de autoridade, que prevê punições a ações policiais e do Ministério Público.               

Folha de S. Paulo
"Protesto contra arrocho no RJ acaba em confronto"

Governador desiste de taxar funcionalismo, mas pressiona por mais royalties

Protestos de servidores públicos contra o arrocho fiscal do governo fluminense terminaram em confrontos com a polícia em frente à Assembleia Legislativa do Rio.

O governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) decidiu recuar de parte das propostas. Em entrevista, disse ter desistido da contribuição temporária de 30% sobre salários do funcionalismo. A medida renderia até R$ 7 bilhões. Pezão pediu aos manifestantes que trocassem atos violentos por ideias para equilibrar as contas públicas. O pacote de 22 propostas foi enviado há duas semanas para a Alerj. A primeira sessão, nesta quarta (16), mostrou que o governador terá dificuldade para aprová-lo. Em discursos, diversos deputados disseram que o arrocho atingiria os mais pobres. As votações só devem acontecer em dezembro. Pezão pressiona o governo federal pela revisão da fórmula de cálculo dos royalties do petróleo, que poderia render R$ 2 bilhões anuais. A Petrobras e outras petroleiras criticam a proposta. 

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