Manchetes do dia

Terça-feira 1 / 11 / 2016

O Globo
"Nova regra reduziria partidos de 35 para 9"

Proposta para acabar com farra de legendas está em discussão no Senado

Se aprovada, mudança tira repasse de recursos públicos e tempo de TV caso meta não seja atingida

Levantamento do GLOBO mostra que, se a eleição municipal fosse usada para a aplicação da regra que impede a proliferação de partidos, só nove das 35 legendas existentes hoje estariam aptas a receber recursos públicos e a ter tempo de TV, revelam BERNARDO MELLO E GABRIEL CARIELLO. Para superar a cláusula de barreira, em discussão no Senado, os partidos precisariam atingir 2% dos votos válidos em todo o país, sendo distribuídos por ao menos 14 estados. A regra atingiria siglas que conquistaram prefeituras de seis capitais, entre elas o PRB de Crivella, no Rio. Sem os benefícios da lei, essas campanhas seriam inviáveis.    

O Estado de S.Paulo
"TCU investiga calote de Estados em banco público"

Estão na mira garantias dadas pelo Tesouro a empréstimos para unidades em crise, como Rio de Janeiro e Roraima

O Tribunal de Contas da União (TCU) vai investigar garantias dadas pelo Tesouro a empréstimos contratados por Estados em péssimas condições financeiras, que apresentavam maior risco de dar calote. De 2012 a 2015, contrariando recomendação da Corte, a União garantiu R$ 73 bilhões em operações de crédito a governos estaduais com as piores notas (C e D), enquanto Estados com menor risco de inadimplência tiveram aval para obter R$ 44,9 bilhões. A exceção foi na gestão Joaquim Levy, em que Estados com elevado risco de inadimplência nada receberam. A manipulação de garantias é uma das vertentes da maquiagem nas contas dos Estados, que foram irrigados com recursos de BNDES, Caixa e Banco do Brasil. O calote já chega a R$ 1 bilhão neste ano. Rio de Janeiro e Roraima não quitaram parcelas e o governo já admite que outros podem seguir o mesmo caminho.              

Folha de S. Paulo
"Metade dos prefeitos se reelege em meio à crise"

Mesmo à frente da máquina pública, mandatários centralizaram insatisfação

Cinco em dez prefeitos do país que tentaram a recondução ao cargo obtiveram sucesso na eleição deste ano. Segundo compilação inédita do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), tabulada pela Folha, 2.945 prefeitos se candidataram à reeleição e 1.385 conseguiram— taxa de 47%. Nas capitais, 15 dos 20 mandatários se reelegeram (75%). A máquina pública, a princípio útil no primeiro pleitos em doações empresariais, teve efeito relativo. O presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, diz que a insatisfação com o prefeito é fruto do impacto da recessão nos serviços básicos. A maioria das prefeituras do país têm a maior parte de suas receitas em fontes externas, como repasses dos governos federal e estadual. A decepção com os eleitos ocorrerá em até dois anos porque não há perspectiva de retomada, diz Ziulkoski. Para especialistas, a insatisfação do eleitorado com a política também pesou sobre as candidaturas de prefeitos. O índice de votos brancos e nulos bateu recorde, e candidatos com discurso antipolítico tiveram êxito em grandes cidades, como Belo Horizonte e São Paulo. 

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