Manchetes do dia

Sábado 8 / 10 / 2016

O Globo
"Estado terá programa de demissão voluntária"

Corte de gastos prevê também redução do número de secretarias

Governo busca fonte de receita para pagar indenizações a servidor que aderir ao plano

Mergulhado numa crise financeira sem precedentes, o governo do Estado do Rio decidiu, entre outras medidas, lançar um plano de demissão voluntária para os servidores e reduzir as 20 secretarias para dez a 12, informa CARINA BACELAR. O governo federal também pode assumir empréstimos externos feitos pelo Rio que não estão sendo pagos. Mas uma intervenção é descartada pelo estado e pela União. (Pág. 10 e editorial “Tratamento de choque para a crise fiscal fluminense”.

O Estado de S.Paulo
"No QG da delação premiada"

EXCLUSIVO. HOTEL DE BRASÍLIA VIRA ‘BUNKER’ DA ODEBRECHT; MAIOR EMPREITEIRA DA AMÉRICA LATINA TENTA FECHAR COM PROCURADORES ACORDO QUE PODE SER O MAIS EXPLOSIVO DA OPERAÇÃO LAVA JATO

Em reuniões que entram madrugada adentro, regadas a água, café e vinho, o empresário Emílio Odebrecht, patriarca do grupo Odebrecht, dá ordens e debate com os advogados que negociam aquela que pode ser a mais explosiva delação premiada da Operação Lava Jato, informam Beatriz Bulla e Fábio Serapião. Ele, a filha Mônica, o marido dela, Maurício Ferro, responsável pela área jurídica do grupo, e Newton de Souza, atual presidente, ditam os rumos da tentativa de acordo com a Procuradoria-Geral da República para que Marcelo, filho de Emílio, e cerca de 50 executivos confessem crimes em troca de punição menor. A cena se repetiu várias vezes na semana passada na cobertura do Windsor Plaza Brasília, um dos mais caros da cidade. Ali, a Odebrecht alugou, além de salas de reunião, quartos para cerca de 20 pessoas, refeitório e lounge para secretárias. A maior empreiteira da América Latina tenta fechar um dos maiores acordos judiciais do mundo. Marcelo, que presidia o grupo até ser preso, há um ano e quatro meses, e os executivos estão dispostos a contar bastidores da distribuição de milhões de reais a políticos em troca de redução da pena. A empresa também tenta virar a página da história que a arrastou ao maior escândalo de corrupção do País.        

Folha de S. Paulo
"Maia lança ultimato por mudança na repatriação"

Chefe da Câmara diz que, sem acordo político, projeto vai ser abandonado

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse à Folha que, se não houver entendimento até terça (11) entre União, Estados e cidades sobre alterações na Lei da Repatriação, o projeto será abandonado na Casa. A principal divergência é a pressão de governadores e prefeitos por fatia maior da receita prevista com a regularização de valores mantidos ilegalmente no exterior. Estados e municípios esperam receber R$ 5,3 bilhões, caso a arrecadação chegue a R$ 25 bilhões, pelo rateio do Imposto de Renda. Estuda-se o repasse a eles também de parte do obtido com pagamento de multas.

O projeto suaviza regras do programa de repatriação, definindo parâmetros menores para a tributação e a multa para os contribuintes. Hoje, a cobrança incide sobre todos os valores e bens a serem regularizados. Pelo novo texto, o cálculo se restringe ao saldo fora do país em uma data específica, 31 de dezembro de 2014. O projeto ainda deixa clara a anistia aos crimes tributários que foram cometidos. Para Maia, os governadores têm de fechar questão com o governo federal “para não ser texto de batalha”.
 

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