Manchetes do dia

Quarta-feira 5 / 10 / 2016

O Globo
"Governo eleva gasto com Saúde para aprovar teto"

Setor terá mais R$ 9 bi antes de ser atingido por limite a despesas

Executivo poderá compensar gasto maior de Judiciário, Legislativo e MP

Com aval do governo, o relatório final da proposta que limita o crescimento dos gastos públicos eleva de 13,2% para 15% da receita o montante destinado à Saúde em 2017, o que representa mais R$ 9 bilhões. O objetivo é facilitar a aprovação do texto, amanhã, em comissão especial. No caso do Judiciário e do Legislativo, o Executivo poderá cobrir parte do que ultrapassar o teto.  

O Estado de S.Paulo
"Governo quer reduzir salários iniciais do funcionalismo público"

Remunerações de recém-concursados superam as da iniciativa privada

Sob pressão para reduzir gastos com pessoal, o governo federal estuda rever o salário inicial das principais categorias de servidores. A ideia é reduzir as remunerações de ingresso consideradas altas e ampliar a distância em relação ao salário de fim da carreira. Hoje, recém-aprovados em concursos públicos têm salários bem acima dos da iniciativa privada. Um advogado da União ganha, por exemplo, R$ 18,28 mil no início de carreira e chega a R$ 23,76 mil até o final. A diferença relativamente pequena entre o início e o fim do período profissional acaba incentivando a pressão por benefícios extras. Várias categorias têm pleiteado bônus de produtividade, iguais aos da Receita Federal. Integrantes da Advocacia- Geral da União, da Procuradoria- Geral da Fazenda Nacional e de procuradorias de ministérios e do Banco Central já estão recebendo desde agosto honorários por causas ganhas pela União. Também serão autorizados a exercer advocacia privada, desde que não sejam causas contra o governo.        

Folha de S. Paulo
"Mais de 50% dos colégios têm piora na nota no Enem"

Desempenho de 9 em cada 10 escolas públicas ficou abaixo da média do país

O desempenho das escolas no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2015 mostra que mais da metade teve queda na nota em relação ao ano anterior. A redução foi mais acentuada na rede pública: 59%. Na particular, a piora no desempenho ficou em 53%. De acordo com o governo, nove de cada dez colégios públicos (91%) registraram nota abaixo da média nacional. Entre as escolas privadas, o número não chega a duas de cada dez (17%). O resultado corrobora a tese de que a condição socioeconômica do estudante é um dos fatores que pesam no sucesso educacional. Dos 200 colégios com notas maiores no Enem, 180 possuem níveis socioeconômicos alto ou muito alto. Entre as escolas que se destacaram aparecem as particulares pequenas (com até 60 alunos matriculados) e/ou com maioria dos estudantes “importados” (haviam frequentado antes outra instituição de ensino). Os melhores colégios públicos são federais ou técnicos, que selecionam alunos. No total, 8.732 escolas públicas e 6.266 particulares tiveram a nota no Enem divulgada. O exame é usado como vestibular por praticamente todas as universidades federais do Brasil.
 

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