Manchetes do dia

Segunda-feira 31 / 10 / 2016

O Globo
"Crivella vence em eleição com recorde de abstenção"

Senador derrotou Freixo por 59,36% a 40,64% dos votos

Vitorioso diz que não cairá na ‘praga maldita da vingança’

Conheça os principais desafios que o novo prefeito enfrentará

Líder da Igreja Universal, o senador Marcelo Crivella (PRB) foi eleito prefeito do Rio em eleição marcada pelo alto índice de abstenção, votos em branco e nulos. Tanto Crivella quanto Marcelo Freixo, candidato derrotado do PSOL, tiveram menos votos do que o total de eleitores que não optaram por nenhum dos dois (2 milhões). Com vitória expressiva na Zona Oeste, o senador obteve 1,7 milhão de votos, ou 59,36% dos válidos. Já Freixo, que venceu apenas na Zona Sul e em parte da Zona Norte, teve 40,64%. No discurso da vitória, ao lado de Clarissa Garotinho, Carlos Osorio, Indio da Costa e Flávio Bolsonaro, o bispo agradeceu a eleitores de todas as religiões e disse que não cairá na “praga maldita da vingança”. “O processo eleitoral termina aqui”, afirmou. Freixo, que se negou a cumprimentar o adversário, disse que a eleição é “só o começo de uma luta muito grande”.    

O Estado de S.Paulo
"2º turno consolida revés dos opositores de Temer"

Tucanos vão governar 24% do eleitorado - Para Planalto, resultados sepultam discurso petista de ‘golpe’ - Crivella (PRB) vence Freixo (PSOL) no Rio - Kalil (PHS) derrota candidato de Aécio (PSDB) em BH

O resultado das eleições fortaleceu o PSDB e outros partidos que se alinharam ao governo de Michel Temer. Das 18 capitais que tiveram segundo turno ontem, em cinco os candidatos vencedores são do PSDB. O PMDB venceu em três. A vitória mais significativa foi alcançada por uma sigla alinhada ao Planalto, mas de pouca expressão: a cidade do Rio de Janeiro será governada por Marcelo Crivella, do PRB, bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus. Ele derrotou Marcelo Freixo (PSOL), que foi contra o impeachment de Dilma Rousseff e faz oposição radical a Temer. Em Belo Horizonte, o empresário Alexandre Kalil (PHS), estreante na política, venceu João Leite (PSDB), candidato do presidenciável Aécio Neves. O Planalto comemorou. “Esta eleição sepulta qualquer tipo de contestação, seja sob o ponto de vista institucional ou de legitimidade (do governo Temer)”, disse o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil). Nas capitais, somente em Fortaleza, em São Luís e em Aracaju foram eleitos ontem candidatos de oposição a Temer.             

Folha de S. Paulo
"Brasil tem guinada à centro-direita; PSDB governará população recorde"

CRIVELLA (PRB) VENCE NO RIO COM 59,4% DOS VOTOS VÁLIDOS; FREIXO (PSOL) OBTÉM 40,6% - NÚMERO DE BRANCOS E NULOS SUPERA 10% PELA 1ª VEZ - AÉCIO PERDE EM BH, E ALCKMIN SE FORTALECE PARA 2018

O predomínio recorde do PSDB, a guinada do eleitorado à centro- direita e a derrocada do PT marcaram as eleições municipais de 2016, encerradas neste domingo(30). Os tucanos, que haviam conquistado a Prefeitura de São Paulo no primeiro turno, venceram agora em Manaus, Porto Alegre, Belém, Maceió e Porto Velho e governarão o maior número de habitantes nos municípios, 48,7 milhões ou 23,7% da população brasileira. A taxa é recorde desde 2000, universalização do voto eletrônico.

O governador tucano Geraldo Alckmin ampliou o domínio em São Paulo (51% da população) e se fortaleceu para a corrida presidencial em 2018. Seu principal rival no partido, o senador Aécio Neves (MG), foi derrotado pela segunda eleição seguida em Belo Horizonte. No ano em que perdeu a Presidência, o PT teve queda de 61% no total de prefeitos eleitos, de 644 em 2012 para 254 em 2016. Governará só uma capital, Rio Branco.

No Rio, Marcelo Crivella (PRB) venceu Marcelo Freixo (PSOL)por 59,4% a 40,6% dos votos válidos e se tornou um marco na ascensão de evangélicos na política. Ligado à Igreja Universal, o PRB conquistou a primeira capital e, em quatro anos, elegeu 30% gestores a mais. As siglas com prefeituras passaram de 26 para 31.

Destacaram-se também a força da máquina pública, com 15 dos 20 prefeitos de capitais reeleitos em campanha sem financiamento empresarial, e o discurso da antipolítica, com João Doria (PSDB) em SP e Alexandre Kalil (PHS) em BH. Votos brancos e nulos somaram 13,3%, recorde na série histórica. No Rio, atingiram 20%. 

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