Manchetes do dia

Sábado 29 / 10 / 2016

O Globo
"Campanha chega ao fim: agora é com o eleitor"

À frente nas pesquisas, Crivella evita confronto na TV

No último debate do segundo turno, na Rede Globo, candidato do PRB e o do PSOL, Marcelo Freixo, adotam estratégias diferentes

Depois de quatro semanas de campanha no segundo turno, Marcelo Crivella (PRB) e Marcelo Freixo (PSOL) se enfrentaram ontem em debate final na TV Globo com estratégias distintas para tentar conquistar, amanhã, a prefeitura do Rio. Líder nas pesquisas do começo ao fim da campanha, Crivella se concentrou na discussão de propostas para evitar o confronto direto com o adversário. Já Freixo tentou confrontar Crivella, mas o senador se esquivou dos temas polêmicos.

Além do Rio, outras 17 capitais terão segundo turno amanhã. O PSDB é o partido que lidera no maior número de capitais: Porto Alegre, Porto Velho, Manaus e Maceió. Já o PMDB está à frente em Cuiabá, Goiânia e Florianópolis.    

O Estado de S.Paulo
"Rio estuda taxação de até 30% em salário de servidor"

Governo quer aumentar contribuição previdenciária, como parte do pacote para sanear as contas do Estado

Em meio a uma das maiores crises financeiras de sua história, o Estado do Rio de Janeiro estuda aumento da contribuição previdenciária paga pelo funcionalismo estadual, informam Idiana Tomazelli e Adriana Fernandes. Pelo plano da equipe do governador em exercício, Francisco Dornelles, isso pode consumir até 30% do salário dos servidores. A medida inédita no País faz parte de um pacote para tentar reequilibrar as contas que inclui também aumento de tributos, corte de incentivos fiscais, privatizações, fechamento de órgãos e fusão de secretarias.

De volta à ativa na semana que vem após tratamento de câncer, o governador Luiz Fernando Pezão reconhece que o Rio tem de “se enquadrar”, uma vez que a dívida estadual ultrapassou o limite. A Previdência é um dos maiores problemas para as finanças - em 2015, o déficit foi de R$ 10,8 bilhões, segundo o Tesouro Nacional.            

Folha de S. Paulo
"Reforma de Temer pode taxar todos os aposentados"

Hoje, só contribuem servidores públicos com benefícios acima do teto do INSS

A equipe responsável pela proposta de reforma da Previdência, subordinada ao presidente Michel Temer (PMDB), quer permitir a cobrança de contribuição de todos os aposentados, informa Laís Alegretti.

Os governos federal, estaduais e municipais teriam autonomia para a taxação tanto de segurados do INSS quanto do funcionalismo.

A Constituição prevê a cobrança de inativos que recebem acima do teto do INSS (R$ 5.189,82). Na prática, só servidores públicos são taxados sobre o excedente, com alíquota similar à dos ativos.

0 trabalhador do setor privado que recebe salário mínimo paga R$ 70,40 de INSS (alíquota de 8%) e recebe R$ 809,60. Ao se aposentar, deixa de pagar a taxa e passa a ganhar R$ 880. A situação vai contra um princípio da reforma: o trabalhador não pode receber mais do que ganhava na ativa.

Temer quer o apoio dos governadores para esse item da proposta, que deve ampliar as reações contrárias ao texto em discussão. A cobrança atingiria também quem se aposentou antes da eventual aprovação da regra. 

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