Manchetes do dia

Domingo 23 / 10 / 2016

O Globo
"Obras param, e empreiteiras culpam a prefeitura do Rio"

Construtoras alegam dívidas de R$ 700 milhões; município nega

Associação de empresas diz que falta dinheiro para contratos

A pouco mais de dois meses do fim do governo, a prefeitura do Rio está desacelerando o ritmo de obras na cidade: segundo a Associação de Empresas de Engenharia do Rio de Janeiro, 26 empreiteiras confirmaram ter recebido determinação do município para interromper projetos, revela CARINA BACELAR. O presidente da entidade, Luiz Fernando dos Santos Reis, disse que o governo não tem dinheiro para honrar contratos e que os débitos com construtoras já chegam a R$ 700 milhões. A prefeitura nega as dívidas e a ordem para suspender obras.  

O Estado de S.Paulo
"2.442 prefeitos vão assumir municípios no vermelho"

Número equivale a 77,4% das 3.155 cidades que informaram o Tesouro Nacional sobre suas finanças

Pelo menos 2.442 municípios gastam mais do que arrecadam, ou seja, são deficitários, segundo levantamento da Confederação Nacional dos Municípios. Esse número representa 77,4% das 3.155 cidades que prestaram informações ao Tesouro Nacional. A declaração não é obrigatória, mas representa o retrato mais amplo disponível sobre as finanças das prefeituras – 5.570, no total. O quadro deve piorar até o fim do ano, com a contínua queda da arrecadação, deixando a bomba fiscal para os novos prefeitos. Ao contrário dos governadores, que têm alardeado a crise em seus cofres para tentar obter dinheiro do governo federal, as prefeituras empurraram os problemas para debaixo do tapete na campanha eleitoral. Nos últimos dias, às vésperas do fim do prazo de emendas ao Orçamento da União, os futuros prefeitos fizeram uma romaria no Congresso em busca de dinheiro.          

Folha de S. Paulo
"Itaquerão foi presente para Lula, diz Emílio Odebrecht"

Obra de estádio integra pré-delação; ex-presidente chama caso de ‘especulação’ e não comenta

Presidente do conselho de administração do grupo que leva o seu sobrenome, Emílio Odebrecht disse em negociação de acordo de delação que o Itaquerão foi um presente ao ex-presidente Lula, informa Mario Cesar Carvalho. Construído pela empreiteira com apoio financeiro do BNDES e da Prefeitura de São Paulo, o estádio do Corinthians custou R$ 1,2 bilhão e abrigou a abertura da Copa de 2014. Lula é corintiano. O agrado, segundo o empresário, foi retribuição à ajuda dada por Lula à Odebrecht enquanto esteve na Presidência, de 2003 a 2010. Nos governos do PT (2003 a 2015), o faturamento nominal do grupo subiu de R$ 17,3 bilhões para R$ 132 bilhões.

Por pressão de Emílio, seu filho Marcelo, preso há 15 meses e já condenado a 19 anos de prisão, e 80 executivos da empresa decidiram buscar acordo de delação. Para Emílio, que passou a integrar o acordo porque era o principal interlocutor de Lula, a delação seria a única saída para o grupo não falir. O ex-presidente é réu em ação que tramita no DF sob a acusação de ter ajudado a Odebrecht a obter contratos. A defesa de Lula diz que, “se a delação não serve para provar qualquer fato, a especulação de delação é um nada”. Odebrecht e Corinthians não comentaram.  
 

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