Manchetes do dia

Quinta-feira 29 / 09 / 2016

O Globo
"Reforma prevê desvincular pensões do salário mínimo"

Novos pensionistas não teriam mais rendimento integral

Pela proposta, quem já recebe o benefício passaria a ter, daqui para frente, correção pela inflação, sem ganho real. Governo também quer reduzir reajustes de programas assistenciais, como Loas

A proposta de reforma da Previdência do governo prevê desvincular as pensões do salário mínimo. Até os atuais pensionistas que recebem o piso passariam a ter o benefício corrigido apenas pela inflação, sem direito ao reajuste aplicado ao salário mínimo. Para as novas pensões, o valor também deixaria de ser integral, sendo reduzido à metade, acrescido de mais 10% por dependente. A proposta engloba os setores público e privado. O governo também quer desvincular os benefícios da Loas, pagos a deficientes ou idosos pobres, do salário mínimo. E passar a cobrar uma contribuição de 5% dos trabalhadores rurais. Segundo o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, se não houver reforma, o sistema de Previdência “estoura” entre 2025 e 2030.

O Estado de S.Paulo
"A 4 dias da eleição, cresce disputa pelo 2º lugar em SP"

Doria lidera com 28% e Russomanno cai e vai a 22%; Marta e Haddad estão tecnicamente empatados

Nova pesquisa Ibope/Estado/TV Globo mostra que Celso Russomanno (PRB) segue em tendência de queda. Ex-líder da corrida pela Prefeitura de SP, ele perdeu 11 pontos desde agosto – 2 de segunda-feira a ontem – e ocupa o segundo lugar, com 22% das intenções de voto. João Doria (PSDB) lidera, mas não passou dos 28%. Na disputa pela terceira colocação, Marta Suplicy (PMDB) parou de cair: oscilou de 15% para 16%. Já Fernando Haddad (PT) continua com tendência de leve alta. Foi de 9% para 12% no começo da semana e agora tem 13%. A propaganda de TV e rádio fez Doria ganhar 19 pontos e atingir em um mês o nível histórico dos tucanos em São Paulo. Não há sinais, porém, de que crescerá o suficiente para ser eleito no primeiro turno. A principal questão é saber com quem disputará o segundo turno. Embora Russomanno esteja sozinho em segundo lugar, a tendência de queda constante sugere que ele pode repetir a trajetória da eleição de 2012, quando também foi líder isolado e acabou em terceiro.       

Folha de S. Paulo
"Crise acelera volta dos empregos sem carteira assinada"

Atuação informal na construção civil dispara 11% do 1° para o 2° trimestre; alta no serviço doméstico foi de 3,4%

Levantamento do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mostra que entre o primeiro e o segundo trimestre de 2016 foram cortadas 225,7 mil vagas com carteira assinada e 259 mil pessoas deixaram de trabalhar por conta própria. Já no setor informal houve uma expansão de 668 mil postos, situação que diminui o poder de compra das famílias pois os rendimentos são, em média, 40% inferiores. “As pessoas estavam se virando sozinhas, tentando formar seu próprio negócio. Mas neste ano essa alternativa se esgotou”, diz Fernando de Holanda Barbosa Filho, economista da FGV-Rio. Um dos setores com maior elevação na informalidade foi o da construção civil, um dos mais afetados pela crise. Do primeiro para o segundo trimestre deste ano, as vagas formais caíram 4,2% e as informais subiram 10,7%. Dinâmica similar se viu na categoria dos trabalhadores domésticos, com queda de 4,6% nos contratados com a carteira assinada e aumento de 3,4% nos que exercem informalmente a função. A expansão da informalidade, além de inibir o consumo — um dos principais motores da atividade econômica —, afeta as receitas do governo, já que as contribuições à Previdência também diminuem.  
 

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