Manchetes do dia

Terça-feira 9 / 08 / 2016

O Globo
"Ouro que vem da Cidade de Deus"

Rafaela Silva derrota judoca da Mongólia e ganha, a 8km de sua casa, a primeira medalha dourada no BrasilO judô desencantou no terceiro dia de competições na Arena Carioca 1 e premiou uma lutadora em todos os sentidos. A carioca Rafaela Silva, de 24 anos, criada na Cidade de Deus e treinada no Instituto Reação, em Jacarepaguá, chegou à final da categoria até 57kg e venceu Sumiya Dorjsuren, da Mongólia, por wazari, denominação para o golpe quase perfeito na modalidade. Foi a primeira medalha de ouro do Brasil na Olimpíada do Rio. Considerada por especialistas a mais talentosa judoca nacional, Rafaela superou o trauma de Londres-2012, de onde saiu sem lugar no pódio, e lembrou a origem e os riscos da adolescência em meio à violência, que o judô a ajudou a evitar. Hoje, Victor Penalber e Mariana Silva sobem ao tatame.       

Folha de S.Paulo
"Proposta da gestão Temer limita gastos dos Estados"

Governo quer restringir reajustes, mas desiste de cortar despesa com servidores

O governo Michel Temer (PMDB) apresentou duas exigências para manter o alívio aos Estados no pagamento de prestações das dívidas à União: o teto para o gasto estadual, limitado à correção da inflação, e o limite para a concessão de reajustes e benefícios ao funcionalismo. Os dois dispositivos, que valem por dois anos, já fazem parte dos contratos assinados em junho com a maioria dos governadores. Caso não sejam respeitados, os benefícios serão revistos. Mudanças na renegociação das dívidas, que dependem do aval do Congresso, estão na pauta da Câmara. O Planalto avalia, porém, que a votação deve acontecer depois das eleições, por falta de unidade da base aliada. O governo desistiu de manter na proposta um dispositivo na Lei de Responsabilidade Fiscal que obrigaria Estados a cortarem gastos com servidores, ponto que sofria resistência de servidores públicos e governadores. O ministro Henrique Meirelles (Fazenda) disse que, apesar das mudanças, a equipe econômica não cedeu. A um custo de cerca de R$ 50 bilhões para a União, os Estados terão mais 20 anos para pagar as dívidas, além de obterem descontos nas prestações até 2018. Parte do Norte e do Nordeste, que está pouco endividado e não tem muito a ganhar com a renegociação das dívidas, pede repasses maiores do Fundo de Participação dos Estados.     
 
O Estado de S.Paulo
"Veto a reajustes volta a projeto de ajuda a Estados"

Para garantir a aprovação pela Câmara do projeto de socorro aos Estados, o governo retirou todas as propostas relativas à Lei de Responsabilidade Fiscal que acabariam impondo maior rigor na contabilidade estadual. Mas manteve duas contrapartidas consideradas inegociáveis pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles: teto de gastos e restrição a reajustes e contratações por dois anos, à exceção dos assegurados pela Constituição. Com isso, o governo espera vencer resistência de parlamentares e acelerar tramitação do acordo, que deve ser votado hoje.              
           

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