Manchetes do dia

Quarta-feira 3 / 08 / 2016

O Globo
"Julgamento de Dilma deve ser antecipado"

Relator diz que petista fez um ‘atentado à Constituição’

Presidente interino quer tentar aprovar afastamento definitivo antes do G-20, na China, que começa dia 2 de setembro; Lewandowski não se opôs

Após o relator no Senado, Antonio Anastasia (PSDB), endossar o impeachment de Dilma Rousseff com o argumento de que as pedaladas fiscais foram “atentado à Constituição”, o governo Temer iniciou operação para antecipar a votação final. Depois de almoçar com Temer, o presidente do Senado, Renan Calheiros, anunciou a antecipação de 29 para 25 de agosto. O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, que comandará o julgamento, não se opôs.      

Folha de S.Paulo
"Renan acelera impeachment após sofrer pressão de Temer"

Relator do caso vê crime de responsabilidade de Dilma, que nega as acusações

Após pressão do governo Michel Temer (PMDB), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que o processo de votação do impeachment de Dilma Rousseff deve começar em 25 ou 26 de agosto. A sessão pode durar até cinco dias. A data é anterior à que havia sido acordada com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski,— 29 de agosto. Temer pressiona para poder viajar para a cúpula do G20, em setembro na China, como presidente efetivo. Aliados da presidente afastada criticaram a antecipação e prometeram retaliar. Em resposta, Renan afirmou que nem Dilma aguenta mais a demora do processo. O relator do caso, Antonio Anastasia (PSDB-MG), divulgou voto nesta terça (2). Para ele, há provas, por ação direta ou omissão, de que houve crime de responsabilidade de Dilma Rousseff. A petista nega que tenha cometido fraude fiscal e diz que houve desvio de poder de Eduardo Cunha na abertura do processo.       
 
O Estado de S.Paulo
"Congresso afrouxa contenção de gastos proposta por Temer"

Economistas dizem que ajuste das contas públicas prometido pelo governo corre risco

No primeiro teste no Congresso de medidas de contenção dos gastos propostas pelo governo de Michel Temer, foram retirados do projeto de lei que autoriza a renegociação das dívidas estaduais dispositivos que impunham maior disciplina nos gastos, sobretudo com pessoal, como contrapartida ao socorro financeiro. Na versão do projeto que circulava ontem, havia sido suprimida a proibição aos Estados de dar reajustes ou contratar funcionários. Também caiu a obrigatoriedade de inclusão na folha salarial dos gastos com terceirizados. O governo fez ainda outra concessão: elevou para R$ 500 milhões a parcela máxima do desconto a ser dado na mensalidade da dívida estadual. O limite era de R$ 300 milhões. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que “as mudanças, se houver, serão para melhor, para o projeto ficar mais consistente”. Economistas avaliam que as alterações são demonstração de fraqueza política do governo. A votação deve ocorrer na próxima semana.                
           

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