Manchetes do dia

Segunda-feira 1 / 08 / 2016

O Globo
"Rio e SP dominam Time Brasil"

Dos 465 atletas, maioria é do Sudeste. A 4 dias dos Jogos, arenas tomam forma e turistas lotam cidade

O censo da delegação que vai representar o Brasil na Olimpíada revela um país diferente do IBGE: 53% dos atletas vêm dos estados do Rio e de São Paulo, que têm cerca de 30% da população, informam TATIANA FURTADO e DANIEL LIMA. As mulheres são 8cm mais altas que a média nacional; entre os homens, a diferença é de 9cm a favor dos esportistas. Ontem, a cerimônia de boas-vindas ao Time Brasil na Vila Olímpica teve hino a capela e festa funk. Na orla da cidade, cariocas e turistas confraternizaram.     

Folha de S.Paulo
"Crise dificulta visão positiva do país sobre Jogos, diz Paes"

Prefeito do Rio admite problemas de gestão e critica complexo de vira-lata

A poucos dias da abertura da Olimpíada, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), afirma que o legado do evento esportivo só terá uma avaliação totalmente positiva no longo prazo. Para ele, o “mau humor” causado pelas crises econômica e política dificulta a boa percepção dos Jogos pelos brasileiros. Fala também em complexo de vira-lata. “[Comitê Olímpico Internacional] diz que é impressionante como a gente se joga para baixo.” Em entrevista a Italo Nogueira, admite problemas de gestão e desatenção com a Vila Olímpica. Rejeita, porém, tese de que soluções adotadas pelos organizadores reforçam a imagem do jeitinho brasileiro. “É um enorme talento do brasileiro resolver essas contingências. Não tem jeitinho. Tem programação e organização.” Segundo o prefeito, contratos emergenciais foram assinados após falhas de empresas, e não por falta de planejamento. Os Jogos ocorrem de 5 a 21 de agosto. Para Paes, a transformação urbana no Rio de Janeiro será mais profunda que a de Barcelona, exemplo de cidade- sede beneficiada pelo evento.       
 
O Estado de S.Paulo
"País gasta R$ 9,4 bilhões com partidos em dez anos"

Recursos são do Fundo Partidário e de renúncias fiscais para propaganda eleitoral; ‘nanicos’ ficam com 20%

Entre repasses do Fundo Partidário e renúncias fiscais para bancar anúncios no rádio e na televisão, os mais de 30 partidos políticos brasileiros custaram aos cofres públicos cerca de R$ 9,4 bilhões nos últimos dez anos. Esse valor equivale ao da obra mais cara da Olimpíada no Rio: a linha de metrô construída entre Ipanema e Barra da Tijuca. Além da propaganda eleitoral e partidária, os recursos custearam aluguéis, viagens de dirigentes, compra de equipamentos e pagamento de pessoal de todas as legendas – desde as mais influentes, como PT, PMDB e PSDB, até os “nanicos”. Segundo cálculos feitos pelo Estadão Dados, de cada R$ 5 de financiamento público de atividades políticas na última década, R$ 1 foi direcionado a partidos com baixa representatividade, que obtiveram menos de 2% dos votos na última eleição para a Câmara dos Deputados ou na maioria dos Estados. Enquadram-se nessa categoria 19 partidos, que custaram R$ 1,7 bilhão em subsídios desde 2007.                
           

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