Manchetes do dia

Quinta-feira 9 / 06 / 2016

O Globo
"Delator: repasse na Suíça foi para campanha de Dilma"

Zwi diz que depositou US$ 4,5 milhões para marqueteiro a pedido de Vaccari

Dinheiro foi repassado a uma conta de João Santana de 2013 até o fim da campanha eleitoral de 2014

Novo delator da Lava-Jato, o engenheiro polonês Zwi Skornicki afirmou que os US$ 4,5 milhões que transferiu para conta do marqueteiro do PT, João Santana, na Suíça tinha o objetivo de financiar a campanha de reeleição de Dilma Rousseff em 2014, informa THIAGO HERDY. O dinheiro de caixa dois, segundo o delator, que representa um estaleiro contratado pela Petrobras, foi pedido pelo ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso desde 2015. Os repasses foram feitos entre setembro de 2013 e novembro de 2014. Mônica Moura, mulher de Santana, já confessara ter recebido R$ 10 milhões não declarados. Dilma disse que as acusações são mentirosas.      

Folha de S.Paulo
"Cúpula do PMDB agiu para impedir delação, diz Janot"

Para procurador, houve ainda combinação de versões; Sarney, Jucá e Renan negam

O pedido de prisão de três integrantes da cúpula do PMDB feito pela Procuradoria- Geral da República afirma, segundo a Folha apurou, que eles combinavam versões de defesa e estratégias para evitar serem atingidos pela Operação Lava Jato. A investigação sugere que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o ex-presidente José Sarney (PMDB-AP) e o senador Romero Jucá (PMDB-RR) atuaram para impedir a delação do ex-presidente da Transpetro e aliado Sérgio Machado. Para o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, há ainda indícios de que o grupo tentaria influenciar o Judiciário e produziria documentos para maquiar desvios na gestão de Machado. O delator, que gravou diálogos com os peemedebistas, disse ter repassado para eles R$ 70 milhões do petrolão. Ainda não há prazo para decisão do Supremo Tribunal Federal sobre os pedidos. Renan afirmou que nunca agiu para evitar a aplicação da lei. Sarney se disse perplexo e indignado com o pedido de prisão. A defesa de Jucá nega que ele tenha recebido recursos ilegais.
 
O Estado de S.Paulo
"Senado articula acordão para barrar prisão de Jucá e Renan"

Mesmo em caso de determinação do Supremo, tendência é de que parlamentares se posicionem contra

Líderes da base aliada e da oposição no Senado articulam um grande acordo para barrar no plenário da Casa a prisão de seu presidente, Renan Calheiros( PMDB-AL), e do senador Romero Jucá (PMDB-RR). Os pedidos de prisão foram feitos pelo procurador-geral Rodrigo Janot e serão avaliados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Caso haja aval da Corte, os dois só podem ser presos após aprovação do Senado. O mesmo ocorreu com Delcídio Amaral (ex-PT-MS). Em novembro, o plenário decidiu mantê-lo preso. Com Renan e Jucá, a tendência é de desfecho diferente. Lideranças dizem que as conversas gravadas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado que vieram a público não são suficientes para prisão. Também há receio em relação à delação de Marcelo Odebrecht, que pode levar a novos pedidos de detenção. Na Câmara, integrantes do Conselho de Ética criticaram ação do Planalto sobre o PRB para pressionar Tia Eron a votar contra cassação de Eduardo Cunha.        
           

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