Manchetes do dia

Terça-feira 7 / 06 / 2016

O Globo
"Janot pede prisão de Renan, Sarney e Jucá por agirem contra Lava-Jato"

Procurador quer afastar o presidente do Senado

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a prisão do presidente do Senado, Renan Calheiros, do ex-presidente José Sarney e do senador Romero Jucá, todos do PMDB, grampeados tentando interferir nas investigações da Lava-Jato, revela Jailton de Carvalho . Janot também pediu o afastamento de Renan, com argumentos parecidos com os que levaram ao afastamento de Eduardo Cunha da presidência da Câmara. Os pedidos estão nas mãos do ministro do STF Teori Zavascki, relator da Lava-Jato. Cunha começa a ser julgado hoje pelo Conselho de Ética. Parecer do presidente da CCJ, Arthur Lira, abriu caminho para que Cunha seja salvo e plenário possa alterar a decisão do conselho.      

Folha de S.Paulo
"Comissão do Senado desiste de acelerar o impeachment"

O presidente da comissão especial do impeachment, Raimundo Lira (PMDB-PB), recuou e manteve o prazo de 15 dias para que a acusação e a defesa da presidente afastada, Dilma Rousseff (PT), apresentem ao colegiado as suas alegações finais. No fim da semana passada, ele havia acatado um pedido da senadora Simone Tebet (PMDB-MS) para uma redução, para cinco dias, para cada uma das partes. Isso levou o advogado de Dilma, José Eduardo Cardozo, a recorrer ao Supremo. Segundo a Folha apurou, o presidente do tribunal, Ricardo Lewandowski, indicou que derrubaria a decisão da comissão, o que levou Lira a rever sua posição. Assim, a votação final sobre o impeachment da petista deve ocorrer só em agosto Nos últimos dias, o presidente interino, Michel Temer (PMDB), suspendeu cerca de R$ 400 milhões reservados por Dilma, às vésperas da primeira votação do afastamento no Congresso, para emendas de políticos aliados.
 
O Estado de S.Paulo
"Temer congela nomeação em estatais e irrita aliados"

Diante da repercussão negativa do reajuste concedido na semana passada ao funcionalismo público - e que abriu a primeira divergência entre a equipe econômica e o núcleo político do Planalto -, o presidente em exercício Michel Temer decidiu sinalizar que tem compromisso com a austeridade fiscal e não é refém do Congresso. Ele suspendeu todas as nomeações para diretorias ou presidência de estatais ou fundos de pensão.A medida vale até a aprovação de projeto de lei que prevê indicação apenas de pessoas com “alta qualificação técnica” para os cargos. O anúncio de Temer ocorreu após conversa com o ministro Henrique Meirelles (Fazenda). A equipe econômica insiste que não pode haver elevação de gastos. A decisão abriu crise na base, informa a Coluna do Estadão. Deputados dizem que já ocupavam esses cargos antes da votação do impeachment e cobram devolução do espaço.        
           

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