Manchetes do dia

Domingo 5 / 06 / 2016

O Globo
"Delações de Odebrecht e OAS alarmam políticos"

Empreiteiros devem relatar caixa dois para diversos partidos

Em avançadas negociações de colaboração premiada com a Lava-Jato, Marcelo Odebrecht e Léo Pinheiro deverão envolver Dilma, Aécio, 13 governadores e 36 senadores, segundo revista

O avanço das negociações para a delação dos empreiteiros Marcelo Odebrecht e Léo Pinheiro no âmbito da Lava-Jato alarma políticos de diversos partidos e agravará a crise política. Os donos da Odebrecht e da OAS devem revelar caixa dois para as campanhas presidenciais de Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) em 2014, além de propina para até 13 governadores e 36 senadores, segundo a “Veja”. Reportagem de ontem do GLOBO mostrou que Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, relatou propina de R$ 70 milhões para o presidente do Senado, Renan Calheiros, o senador Romero Jucá e o ex-presidente José Sarney, todos do PMDB. Os acusados negam.      

Folha de S.Paulo
"Delação da Odebrecht vai implicar Palocci e Mantega"

Codinome sem planilha de propina fariam alusão a ex-ministros do PT; defesa vê ilação sem fundamento

A delação que a empreiteira Odebrecht negocia com a força-tarefa da Operação Lava Jato envolverá dois ex-ministros do PT,Antonio Palocci e Guido Mantega. Ao descobrir que a empresa tinha um departamento especializado em pagar propinas, a Polícia Federal encontrou, entre as planilhas com valores, os codinomes “Italiano” e “Pós Itália”. Na interpretação dos investigadores, “Italiano” refere- se a Palocci, ministro da Fazenda de 2003 a 2006 (governo Lula) e da Casa Civil em 2011 (governo Dilma). A Folha apurou que executivos da Odebrecht afirmarão no acordo de colaboração que “PósItália” é Mantega, titular da Fazenda por nove anos, de 2006 a 2015. E-mail de funcionário indica que “Pós-Italia” teria recebido R$ 50 milhões para repasse ao PT; “Italiano” é ligado a R$ 6 milhões. O texto aponta propinas pagas ao partido de 2008 a 2012, segundo interpretação da PF e dos procuradores. O advogado de Palocci e Mantega diz que os apelidos nunca foram associados a seus clientes e que a citação deles na delação da Odebrecht não passa de ilação sem fundamento. 
O Estado de S.Paulo
"Delação cita Dilma e base quer acelerar impeachment"

Marcelo Odebrecht envolve presidente afastada; Aloysio defende incluir declarações como prova no processo

O conteúdo das delações premiadas dos executivos Marcelo Odebrecht e Leo Pinheiro, que comandaram duas das maiores empreiteiras do País, provocará impacto no processo de impeachment, em trâmite final no Senado, porque deve envolver diretamente a presidente afastada Dilma Rousseff. Até anteontem, a estratégia de Dilma e do PT era protelar o impeachment apostando no desgaste do presidente em exercício Michel Temer por conta das revelações do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, que atingem nomes importantes do PMDB. A divulgação das primeiras revelações de Odebrecht, no entanto, ampliaram o fogo sobre Dilma. O líder do governo no Senado, Aloysio Nunes(PSDB-SP), defendeu a inclusão das informações prestadas por Odebrecht como prova no processo de impeachment. Para ele, declarações ajudam a convencer senadores indecisos.        
           

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