Manchetes do dia

Sexta-feira 3 / 06 / 2016

O Globo
"Esquema da Petrobras pagou despesas pessoais de Dilma"


Mensagens em poder da PGR indicam pagamento até de cabeleireiro

Em delação, Cerveró disse que a petista acompanhou todos os detalhes da compra de Pasadena e que supõe que ela sabia da propina; delator também falou em negócio com empresa ligada a filho de FH

E-mails em poder da Procuradoria- Geral da República indicam que o dinheiro da corrupção na Petrobras pagava despesas pessoais da presidente afastada, Dilma Rousseff, informa MERVAL PEREIRA. Até viagens do cabeleireiro Celso Kamura a Brasília teriam sido pagas com dinheiro do esquema. As mensagens foram trocadas por pessoas envolvidas na compra da refinaria de Pasadena, em 2006, referendada pelo Conselho de Administração, presidido à época por Dilma, que era ministra de Lula. Nas mensagens, há a informação de que “a ministra” estava ciente dos arranjos dos advogados antes da compra. Em delação, o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró afirmou que Dilma tinha conhecimento de todos os detalhes sobre Pasadena e que supõe que ela sabia das propinas. Cerveró afirmou ainda que, no governo FH, a estatal fechou contrato com empresa que, segundo ele, era ligada a filho do ex-presidente, que nega.    

Folha de S.Paulo
"Governo quer apressar a votação do impeachment"

Chefe da Casa Civil diz-se preocupado com hipótese de recuo de senadores

Com receio de que alguns dos 55 senadores que votaram pelo afastamento de Dilma Rousseff da Presidência possam recuar na votação final, o governo do interino, Michel Temer (PMDB), espera que o processo de impeachment seja encerrado logo. O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou haver “muita preocupação” em razão de acenos de mudança de posição no Senado, em meio a turbulências no início da gestão Temer. A comissão que analisa o impeachment reduziu nesta quinta (2), com o aval do interino, o prazo de tramitação. A votação pode ocorrer em julho, e não mais em agosto. Antonio Anastasia (PSDB-MG), relator do processo, rejeitou o pleito da defesa de Dilma de incluir os áudios gravados por Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, com lideranças do PMDB. José Eduardo Cardozo, advogado da petista, disse que as decisões violam “o direito de defesa da presidente”. Levantamento da Folha aponta que 43 senadores pretendem votar pela saída definitiva de Dilma, acusada de fraudar o Orçamento. Outros 20 optam pela sua volta. Há 18 que ainda não declaram preferência. É preciso apoio de 54 dos 81 senadores para depor a petista.

O Estado de S.Paulo
"Dilma vai ao STF contra antecipação do impeachment"

Comissão do Senado quer votação final no mês que vem; Lewandowski decidirá

A defesa de Dilma Rousseff vai recorrer ao presidente do STF, Ricardo Lewandowski, contra proposta que acelera o processo de impeachment no Senado. A ação questiona decisão do presidente da comissão processante, Raimundo Lira (PMDB-PB), de aceitar sugestão da senadora Simone Tebet (PMDB-MS) de reduzir em 20 dias cronograma do relator Antonio Anastasia (PSDB-MG). Com a mudança, a votação no plenário ocorreria em 12 e 13 de julho, e não no início de agosto. Já o julgamento final seria no fim de julho. O ex-advogado-geral da União José Eduardo Cardozo viu “grave violação do direito de defesa”. O desfecho do processo preocupa o governo. O ministro Eliseu Padilha reconheceu “dificuldades” e defendeu conclusão “o quanto antes”. À noite, o presidente em exercício Michel Temer disse que a “situação de transitoriedade” do governo “não é útil” para o País. Ontem, a comissão também negou inclusão no processo dos áudios que derrubaram Romero Jucá (PMDB-RR) do governo.        
           

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