Manchetes do dia

Domingo 19 / 06 / 2016

O Globo
"Pressão de estados pode inviabilizar ajuda ao Rio"

Planalto recebeu com surpresa estratégia de Dornelles para obter repasse federal, garantir Olimpíada e pagar folha

A estratégia do governador em exercício do Rio, Francisco Dornelles, de decretar calamidade pública para obter recursos emergenciais, poderá inviabilizar o repasse federal de R$ 2,9 bilhões ao estado, para ajudar a pagar servidores e concluir as obras do metrô. O Palácio do Planalto, surpreendido, considerou um erro dar publicidade ao acordo. Isso porque outros governadores, como os de Rio Grande do Sul e Minas Gerais, que também enfrentam grave crise, devem reivindicar o mesmo tratamento, mas não há verba para socorrê-los.

Folha de S.Paulo
"Ajuda federal ao RJ complica acordos com outros Estados"

Calamidade faz Temer pôr em dúvida negociação de dívidas; auxílio é 1/3 de isenções fiscais neste ano

O decreto de calamidade pública do Rio de Janeiro em razão da crise econômica, anunciado na sexta (17), pode comprometer a negociação da dívida de outros Estados com o governo federal. O presidente interino, Michel Temer (PMDB), pretendia conversar sobre os passivos com os governadores de todo o país em reunião marcada para esta segunda (20). Mas, segundo auxiliares de Temer, o anúncio do Rio pode emperrar os acordos, já que não há recursos para socorrer todos os Estados. Para o peemedebista, o Rio requer atenção especial por causa da Olimpíada,que começa no dia 5 de agosto. O Sindicato dos Médicos do Rio recorrerá ao Supremo contra o decreto— há o temor de novos cortes na saúde. O valor em isenções fiscais que o governo fluminense dará neste ano (R$ 8,7 bilhões) é o triplo dos pelo menos R$ 2,9 bilhões que receberá de auxílio federal. A renúncia fiscal é alvo de auditorias do Tribunal de Contas do Estado,que aponta descontrole na concessão do benefício. O governo do Rio diz que os incentivos são essenciais para atrair investimentos.   
 
O Estado de S.Paulo
"Lava Jato cobra delações sobre obras e aeroportos"

Os presidentes das empreiteiras Odebrecht e OAS serão pressionados pela Operação Lava Jato a revelar fatos novos sobre a corrupção no governo que vão além de contratos da Petrobrás e das Usinas de Belo Monte e Angra 3. Os“acertos” em negócios de aeroportos integram a lista de temas de interesse da Procuradoria da República nas negociações de delação premiada de Marcelo Odebrecht e José Aldemário Pinheiro, o Léo Pinheiro, informam Ricardo Brandt, Julia Affonso e Fausto Macedo.

Investigadores têm elementos para acreditar que houve corrupção em concessões de aeroportos de 2011, 2012 e 2013, no governo Dilma Rousseff. Para eles, Odebrecht e Pinheiro podem fornecer detalhes de negócios de R$ 45 bilhões. São três focos: leilões, obras para a Copa 2014 e a Rio-2016 e aportes financeiros de fundos de pensão e do BNDES.         
           

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