Manchetes do dia

Terça-feira 14 / 06 / 2016

O Globo
"STF envia inquérito de Lula a Moro e anula escuta de Dilma"

Investigações sobre sítio e tríplex voltam para Curitiba

O ministro do STF Teori Zavascki devolveu ao juiz Sérgio Moro investigações sobre o ex-presidente Lula, como o inquérito das obras de empreiteiras no tríplex de Guarujá e no sítio de Atibaia usado pelo petista e familiares. Na mesma decisão, o ministro anulou a gravação entre Lula e a presidente afastada, Dilma Rousseff, na qual ela diz ter enviado ao ex-presidente o termo de posse como ministro da Casa Civil, o que evitaria sua eventual prisão. Para Teori, o grampo foi feito depois do horário autorizado. Também passam às mãos de Moro os inquéritos dos ex-ministros Jaques Wagner e Edinho Silva.

Folha de S.Paulo
"Marina queria evitar elo com empreiteira, diz sócio da OAS"

Segundo Léo Pinheiro, isso motivou caixa 2 em 2010; ex-candidata nega

Sócio do grupo OAS, Léo Pinheiro disse nas negociações de acordo de delação com a força-tarefa da Lava Jato que representantes de Marina Silva, então candidata do PV à Presidência, lhe pediram caixa dois em 2010. Segundo ele, a ex-ministra não queria aparecer associada a empreiteiras na eleição.

O empresário afirmou que a contribuição foi pedida por Guilherme Leal, sócio da Natura e candidato a vice de Marina Silva, e Alfredo Sirkis, um dos coordenadores da campanha presidencial.

Naquela eleição, a OAS fez doação de R$ 400 mil ao PV do Rio de Janeiro, declarada à Justiça Eleitoral. Marina Silva (ex-PV, hoje na Rede) defende que campanhas sejam financiadas com recursos públicos.

À Folha Guilherme Leal disse ter se reunido com Léo Pinheiro e Sirkis em seu escritório, em São Paulo, em maio de 2010. Segundo ele, o sócio da OAS manifestou interesse em doar para o PV.
Leal negou ter pedido doações ilegais e repudiou o ataque à sua honra. Sirkis disse que o partido recebeu apenas recursos lícitos da OAS.


Marina Silva refutou o caixa dois em 2010 e afirmou não acreditar que dirigentes do PV tenham usado seu nome para fins ilícitos. Ela pediu apuração do caso. 
 
O Estado de S.Paulo
"Fazenda quer teto de gastos públicos por até 20 anos"

Texto feito pela equipe de Meirelles passará pelo crivo de Temer antes de ser levado ao Congresso amanhã

A proposta de emenda à Constituição (PEC) encaminhada pelo Ministério da Fazenda ao Planalto prevê fixação de teto para gasto público por 20 anos. Segundo texto obtido pelo Estado,es-se limitador do crescimento de despesas do governo só pode ser alterado por lei a partir do décimo ano de vigência do novo regime fiscal. É vedado o uso de medida provisória pelo Executivo. A proposta também estabelece sete travas contra novas despesas caso o teto seja descumprido.

Entre elas está a proibição de reajuste salarial de servidores públicos, criação de cargos ou funções, mudanças na estrutura de carreira, contratação de pessoal e realização de concurso. Além disso, despesas com subsídios do Tesouro não poderão superar os gastos do ano anterior. O texto agora vai passar pelo crivo do presidente em exercício, Michel Temer, que deverá avaliar a viabilidade política de uma medida fiscal com prazo tão longo. Amanhã, ele e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, devem apresentar o projeto a lideranças do Congresso.        
           

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