Manchetes do dia

Domingo 8 / 05 / 2016

O Globo
"10.000"

É o número de cargos de confiança ocupados por filiados do PT que estarão à disposição de Temer

Petistas estão distribuídos entre ministérios, Presidência e Banco Central

Troca de cadeiras na máquina federal deverá provocar um rombo de pelo menos R$ 7 milhões ao partido, quantia doada à sigla por esses funcionários em 2014

Caso a presidente Dilma Rousseff seja afastada pelo Senado esta semana, o vice-presidente Michel Temer assumirá a Presidência e terá em mãos cerca de dez mil cargos comissionados na máquina federal ocupados por petistas e que poderão ser redistribuídos entre os aliados do novo governo, contam ANDRÉ DE SOUZA, GABRIELA ALLEGRO, STELLA BORGES e TIAGO DANTAS. A maior concentração de filiados ao partido está na pasta do Desenvolvimento Agrário. A troca de cadeiras representará um baque financeiro para o PT, que só em 2014 arrecadou R$ 7 milhões com doações dos ocupantes desses espaços nos ministérios, na Presidência da República e no Banco Central. O Executivo federal tem 107 mil funcionários em cargos comissionados. Temer poderá usá-los para satisfazer o apetite de sua base e obter sustentação política.       

Folha de S.Paulo
"Odebrecht relata pressão do BNDES para doar a Dilma"

Coutinho e Mantega cobravam empresas com projetos fora do país, diz empreiteiro em pré-delação; ambos negam acusação

O empreiteiro Marcelo Odebrecht disse a procuradores da Lava Jato, em negociação de delação premiada, que Luciano Coutinho, presidente do BNDES, e Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda, o pressionavam por doações para a campanha de Dilma Rousseff (PT) em 2014. Segundo ele, ambos cobravam empresários que tinham financiamento para projetos no exterior, relatam Marina Dias e Valdo Cruz. Preso desde junho de 2015, Odebrecht tenta acordo para reduzir suas penas. Ele já foi condenado a 19 anos de prisão por crimes como corrupção e lavagem de dinheiro. A Lava Jato cobra detalhes do financiamento de empresas no exterior e do papel do ex-presidente Lula no caso. Em delação, executivos da Andrade Gutierrez disseram que o PT cobrava 1% de propina dos empréstimos, mas não implicaram o BNDES. Odebrecht confirmou ainda que Dilma deflagrou ofensiva para garantir a liberdade de empreiteiros presos na Lava Jato, inclusive a dele. A trama teria contado com a nomeação de Marcelo Navarro para o STJ, como revelou o senador Delcídio do Amaral (ex-PT) em delação. Coutinho, Mantega, Dilma e Navarro negaram todas as acusações.        

O Estado de S.Paulo
"Depois de PP e PT, Lava Jato agora mira cúpula do PMDB"

Repasses a políticos do partido por meio de offshores são alvo da força-tarefa

Com base no roteiro que investiga esquema de arrecadação do PP e do PT, a força-tarefa da Lava Jato trabalha para ampliar provas de repasses a políticos do PMDB a partir dos dados de contas e offshores de operadores de propinas. Dirigentes peemedebistas – entre eles Romero Jucá (RR), Renan Calheiros ( AL) e Eduardo Cunha (RJ) – estão na mira. As frentes de apuração têm foco em contratos da Petrobrás e do setor elétrico. Plataformas, negócios com empresas estrangeiras, aquisições e vendas de refinarias fora do País, contratos da Transpetro e da usina hidrelétrica de Belo Monte são analisados. A força tarefa acredita estar próxima de atingir o núcleo político do esquema, montado pelos supostos operadores de propina Fernando “Baiano” Soares e João Henriques. Em nota, Jucá, cotado para o Ministério do Planejamento, afirma que “o PMDB sempre arrecadou recursos seguindo parâmetros legais”.       
           

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